Post slaughter characteristics from beef cattle feedlot finished with corn substitutes in high grain diets

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe objective of this study was to evaluate the characteristics of non-integrant parts of steers and heifers, feedlot fed with high-grain diets. Were used forty-five cattle were used in two categories, with 21 heifers with initial age of 32 months and 24 steers with initial age of 20 months, from the crossing between Charolais and Nellore. The animals were assigned to treatments as according energy source in the diet, being these: rice; white oat or corn, being seven heifers and eight bulls for each diet. The animals were confined until, by estimate, hot carcass weight of 220 kg. A complety randomized experimental design was completely randomized in 3 x 2 factorial arrangement (three food treatments and two categories). Slaughter weights were higher for cattle fed with white oat (449.3 kg) or corn (430.4 kg) compared to animals that receiving rice (401.8 kg), with higher carcass yields for animals than received corn. For the relationship between the empty body weight and slaughter weight of cattle also was no difference between the diets used and the major relationship was observed for animals that received corn (88.3%) compared to animals fed with rice (84.9%) or oat (84.1%). The exception of heart fat, in different forms of expression, and abomasal fat, expressed in relation to the empty body weight, for the remaining fat deposits, animals fed rice showed lower values. Regarding of animal category, the steers showed greater development of internal organs in different expression forms and legs and total of peripheral components, expression in relation to the empty body weight, while heifers showed higher weight for omasum and higher deposition in total fat. Weights and yields of commercial cuts sidecut and sawcut were higher for cattle fed with white oat or corn. For the forequarter weight and arm circumference, animals that received corn were higher than the animals that received rice, with intermediate behavior for cattle fed with white oat. Animals that received rice showed tenderness (5.15 points) and palatability (5.46 points) lower compared those were fed white oat (5.73 and 6.40 points, respectively) or corn (6.04 and 6.45 points, in the same order). According as the animal categories, steers showed higher percentage of forequarter (38.00 against 37.4%), while heifers showed greater carcass length (126.0 against 123.1 cm). The use of high-grain diets based on corn or white oat in finishing cattle results in a higher development of internal organs and the digestive tract, produce carcasses with higher weight and adequate fat deposition and with higher yields of commercial cuts, while feeding with rice produce lean meats, however reduces the carcass weight, with higher chilling loss and less tenderness meat. The production of heifers or steers feedlot finished ensures similar organleptic meat products.O presente estudo teve por objetivo avaliar as características pós-abate de novilhos e novilhas, terminados em confinamento alimentados com dietas de alto grão. Utilizaram-se 45 bovinos de duas categorias, sendo 21 novilhas com idade inicial de 32 meses e 24 novilhos com idade inicial de 20 meses, oriundos do cruzamento entre as raças Charolês e Nelore. Os animais foram distribuídos nos tratamentos conforme a fonte energética utilizada na dieta, sendo essas: arroz; aveia branca ou milho, sendo utilizados sete novilhas e oito novilhos para cada dieta alimentar. Os animais permaneceram confinados até atingir, por estimativa, peso de carcaça quente de 220 kg. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 3 x 2 (três tratamentos alimentares e duas categorias de bovinos). Os pesos de abate foram superiores para os bovinos alimentados com aveia branca (449,3 kg) ou milho (430,4 kg) em relação aos animais que receberam arroz (401,8 kg), com maiores rendimentos de carcaça para os animais que receberam milho. Para a relação entre os pesos de corpo vazio e de abate dos bovinos também ocorreu diferença entre as dietas alimentares utilizadas sendo que a maior relação foi observada para os animais que receberam milho (88,3%) comparada aos animais alimentados com arroz (84,9%) ou aveia branca (84,1%). A exceção das gordura de coração, nas diferentes formas de expressa, e da gordura abomasal expressa em relação ao peso de corpo vazio, para os demais depósitos de tecido adiposo, os animais alimentados com arroz apresentaram menores valores. Com relação a categoria animal, os novilhos apresentaram maior desenvolvimento dos órgãos internos nas distintas formas de expressão, e das patas e total de componentes periféricos expressos em relação ao peso de corpo vazio, enquanto as novilhas apresentaram maior peso de omaso e maior deposição no total de gorduras. Os pesos e rendimentos dos cortes comerciais costilhar e serrote foram superiores para os bovinos que receberam aveia branca ou milho. Para o peso de dianteiro e perímetro de braço, animais que receberam milho foram superiores aos animais que receberam arroz, com comportamento intermediário para os bovinos que receberam aveia branca. Animais que receberam arroz apresentaram maciez (5,15 pontos) e palatabilidade (5,46 pontos) inferiores em relação aqueles que foram alimentados com aveia branca (5,73 e 6,40 pontos, respectivamente) ou milho (6,04 e 6,45 pontos, citados na mesma ordem). Quanto as categorias animais avaliadas, novilhos apresentaram maior rendimento de dianteiro (38,00 contra 37,4%) ao passo que novilhas demonstraram maior comprimento de carcaça (126,0 contra 123,1 cm). A utilização de dietas de alto grão a base de milho ou aveia branca na terminação de bovinos acarreta em maior desenvolvimento de órgãos internos e do trato digestório, produz carcaças mais pesadas, com adequada deposição de gordura e com melhor rendimento dos cortes principais da carcaça enquanto a alimentação com arroz em dietas de alto grão produz carnes mais magras, porém reduz o peso de carcaça, com maior perda ao resfriamento e carne de menor maciez. A produção de novilhas ou novilhos confinados assegura produtos cárneos de qualidades organolépticas similares