CHLORIDE PENETRATION STUDY IN THE COVERCRETE OF HIGH CONTENT FLY ASH CONCRETE

The wall effect between the form and the concrete increases the water/cement relation in this interface so that the structural durability piece is in the dependence of the characteristics of this layer that extends from the surface against the form until the reinforcement. To reduce the pores of this layer, supplementary cementing materials have been used to increase the impermeability and decrease the fluids flow between the environment and the interior concrete interior. This investigation presents results on the study of the covercrete prototypes layer (beam) to approach the laboratory test to the one of a real construction, moulded in wooden forms and cured in humid cure for 7 days simultaneously with cast specimens. Portland cement (reference) and with its substitution, in mass, for 50% fly ash, with and without addition of lime were tested. This calcium hydroxide was used to increase the alkaline reserve. The proprieties studied were tested at each 2,5cm of distance of the covercrete, from surface up to 5cm depth, also collected powered samples, with appropriate rotative drilling machines, in identical depths to the previous ones. The analyzed variables were: compression strength, chloride-ion penetration (ASTM C 1202/97), total chloride-ion in acid, Cl-/OH- ratio and specific electric conductivity. The results highlight that the chloride-ion penetration appraised by charge passed in Coulombs in the reference concrete increases from the surface to the depths 2,5 and 5,0 cm. While for the fly ash mixture with or without lime the charge passed is smaller than reference concrete when compared to the corresponding layers each mixture, showing the beneficial effect this supplementary cementing materials offer in terms of protection against chloride-ion peneration and other aggressive substances, protecting the reinforcement more efficiently against corrosion.O efeito parede entre a forma e o concreto aumenta a relação água/aglomerante nesta interface de modo que a durabilidade da peça estrutural fica na dependência das características desta camada que se estende desde a superfície contra a forma até a armadura. Para diminuir os poros desta camada pozolanas têm sido utilizadas para aumentar a impermeabilidade e diminuir o fluxo de fluidos entre o ambiente e o interior do concreto. Esta investigação apresenta resultados sobre o estudo da camada de cobrimento de protótipos (vigas) para aproximar os resultados de laboratório aos de uma construção real, moldadas em formas de madeira e curadas em cura úmida durante 7 dias simultaneamente com corpos de prova moldados. Foram ensaiadas misturas com cimento Portland (referência) e com a sua substituição, em massa, por 50% de cinza volante, com e sem adição de cal hidratada. Esta última foi usada para aumentar a reserva alcalina. Foram extraídos testemunhos secionados a cada 2,5 cm de distância da camada de cobrimento, da superfície até 5 cm de profundidade, e coletadas amostras pulverizadas, com perfuratrizes rotativas apropriadas, em profundidades idênticas às anteriores. Foram analisados as variáveis: resistência à compressão, penetração de cloretos (ASTM C 1202/97), cloretos totais solúveis em ácido, relação Cl-/OH- e condutividade elétrica específica. Os resultados evidenciam que a penetração de cloretos, avaliada pela carga passante em Coulombs, no concreto de referência cresce a partir da superfície para o interior das peças, nas profundidades de 2,5 e 5,0 cm. Enquanto que nos traços com cinza volante, com e sem cal, a carga passante é menor do que nos concretos de referência quando comparada as camadas correspondentes de cada traço, demonstrando o efeito benéfico que esta pozolana oferece em termos de proteção contra o ingresso de cloretos e de outras substâncias agressivas, protegendo com maior eficiência a armadura contra a corrosão