Povos Indígenas e Empresas: algumas tensões e paradoxos entre Economia e Cultura na Colômbia

The article proposes a code reading of the relations economy/culture, that looks to identify the tensions and paradoxes in which the different indigenous people and communities of Colombia have to relate with the interests and economic projects of companies foreign in their territories. The text realizes a doble synthetic route that recognizes the struggles and vindications of indigenous people in Colombia and questions some of the normative instruments that regulate the relationship between state, companies and populations, giving examples of how now adays, state and companies become proprietors. Experiences in some institutions as well as registers of field work of the authors are included, looking from the connections and breakups in the struggle of the community to survive collectively, construct their autonomy and gard their territorial relations and the economic pressures at different scales and magnitudes that participate in their vital dynamics within the framework of growing extractivism that poses challenges to communities and companies.El artículo propone una lectura en clave de las relaciones economía/cultura, que busca identificar las tensiones y paradojas en las cuales se debaten las existencias colectivas de pueblos y comunidades indígenas colombianas, al relacionarse en sus territorios con intereses y proyectos económicos empresariales foráneos. El texto realiza un doble recorrido sintético, que reconoce hitos de luchas y reivindicaciones de los pueblos indígenas en Colombia, y problematiza algunos de los instrumentos normativos que actualmente regulan las relaciones entre pueblos, Estado y empresas, así como sus apropiaciones paradójicas por parte de organizaciones sociales y comunidades. Se recurre a experiencias de trabajo en instituciones, así como a registros de trabajo de campo de los autores, buscando conexiones y rupturas entre los esfuerzos comunitarios por sobrevivir de manera colectiva, construir su autonomía y resguardar sus relaciones territoriales, y las presiones económicas de distinta escala y envergadura que participan en sus dinámicas vitales en el marco de un creciente extractivismo que plantea retos para comunidades y empresas.O artigo propõe uma leitura a partir da análise das relações entre economia e cultura, buscando identificar as tensões e os paradoxos os quais debatem as existências coletivas de povos e comunidades indígenas colombianas, que se relacionam em seus territórios com interesses e projetos econômicos empresariais estrangeiros. O texto realiza um duplo caminho "sintético”, que reconhece os pontos emblemáticos das lutas e reivindicações dos povos indígenas em Colômbia, e problematiza alguns dos instrumentos jurídicos para os povos indígenas que atualmente regulamentam as relações entre eles, o Estado e as empresas, assim como suas apropriações paradoxais por parte das organizações sociais e das comunidades. Recorre as experiências de trabalho em instituições e registros de trabalho de campo de autores, buscando conexões e rupturas entre os esforços comunitários para sobreviver de maneira coletiva, construir sua autonomia e proteger suas relações territoriais ante pressões econômicas de distintas escalas e intensidades que participam em suas dinâmicas vitais no marco do aumento do extrativismo que impõe desafios para comunidades e empresas