E com o meu cabelo apertado: uma experiência de racismo escolar a partir das linguagens e as percepções relacionadas ao cabelo e à estética afro

This reflection article develops the expressions and social representations about those with whom cultural histories and practices are not shared. In this sense, it is intended to present an analysis of some experiences of school racism, in which discriminatory languages, perceptions, and behaviors are evidenced concerningblack, afro-descendant, Raizal, Palenquero, and Afro-diasporic girls and young women because of their afro hair and aesthetics. Based on semi-directed interviews and conversations, a series of stories andinformation is compiled about how hair and its styles become an instrument of delegitimization andmockery. As preliminary results, the information obtained has been categorized according to its meanings in narratives of pain and offense, in stories of denial of their identity referents, and experiences of appropriation of aesthetic and cultural paradigms distant from ancestral traditions. All of the above is a product of interactions in external relationship contexts, such as educational institutions in which colonialist paradigms predominate concerning perceptions of ethnicity, gender, and aesthetics. Concluding, the text presents some alternative considerations, extracted from the voices of girls and young women, in which actions are proposed both for the reaffirmation of identity and for the commitments to be assumed by the school.Este artículo de reflexión trata las formas de expresar y construir representaciones sociales sobre aquellos con los que se comparten historias y prácticas culturales; en este sentido pretende presentar un análisis de algunas experiencias de racismo escolar, en las cuales se evidencian lenguajes, percepciones y comportamientos discriminatorios con respecto a niñas y jóvenes negras, afrodescendientes, raizales,palenqueras y afrodiaspóricas por sus cabellos y estéticas afro. A partir de entrevistas semidirigidas y conversatorios, se recopilan una serie de relatos e informaciones, en los que se exponen situaciones en las cuales los cabellos y sus estilismos, se convierten en objeto-instrumento de deslegitimación y burla. Como resultados preliminares, la información obtenida, se ha categorizado de acuerdo con sus significaciones,en narrativas del dolor y la ofensa, en historias de negación de referentes identitarios propios, al igual que en experiencias de apropiación de paradigmas estéticos y culturales, distantes de las tradiciones ancestrales. Todo lo anterior, producto de las interacciones en contextos externos de relacionamiento,como lo son las instituciones educativas en las cuales siguen predominando paradigmas colonialistas con respecto a las percepciones sobre la etnia, género y estética. Como cierre, el texto da cuenta de algunas consideraciones alternativas, extraídas de las voces de las niñas y jóvenes, en las que se plantean acciones tanto para la reafirmación identitaria, como para los compromisos que debe asumir la escuela.Este artigo de reflexão trata das formas de expressar e construir representações sociais sobre aqueles comquem histórias e práticas culturais são compartilhadas; neste sentido pretende-se apresentar uma análise de algumas experiências de racismo escolar, nas quais evidencia-se linguagens, percepções e comportamentos discriminatórios em relação a meninas e jovens negras, afrodescendentes, raizales, quilombolas e afrodiaspóricas por causa de seus cabelos e estética afro. Partindo de entrevistas semidirigidas e palestras, compila-se uma série de histórias e informações, nas quais se expõem situações em que o cabelo e seus estilos tornamse objeto-instrumento de deslegitimação e zombaria. Como resultados preliminares, a informação obtidafora categorizada de acordo com seus significações em narrativas de dor e ofensa, em histórias de negação de seus próprios referentes identitários, bem como em experiências de apropriação de paradigmas estéticos e culturais, distantes de antigas tradições. O anteriormente exposto, produto das interações em contextos externos de relacionamento, como são as instituições de ensino em que os paradigmas colonialistas continuampredominando no que diz respeito às percepções de etnia, gênero e estética. Ao encerrar, o texto dá contade algumas considerações alternativas, extraídas das vozes de meninas e jovens, nas quais são propostasações tanto para a reafirmação da identidade, quanto para os compromissos que a escola deve assumir