Uma leitura existencialista de A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector

Realiza-se aqui uma análise da obra literária A Paixão Segundo G.H. (1964), de Clarice Lispector, a partir do viés filosófico existencialista, desenvolvido por Jean-Paul Sartre em sua obra O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológico (1943). Assim sendo, a obra que será objeto de estudo acompanha a jornada existencial da personagem G.H. em busca de sua própria identidade. Nesse sentido, utiliza-se aqui a teoria existencialista ateísta de Sartre, assim como o estudo realizado pelo filósofo paraense, Benedito Nunes, que buscou averiguar toda a filosofia metafísica no conjunto da obra de Clarice Lispector, em seu livro Leitura de Clarice Lispector (1973) e o Drama da Linguagem: uma leitura de Clarice Lispector (1989). Por fim, o presente texto tem como objetivo averiguar as atitudes de má-fé executadas pela personagem, analisar a Angústia que intercala com sua Náusea existencial, expressados pela linguagem única de Lispector