ANÁLISE DA FADIGA DOS MÚSCULOS ERETORES DA ESPINHA POR MEIO DA AMPLITUDE DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO DURANTE CONTRAÇÕES SUBMÁXIMAS REALIZADAS NO TESTE DE SORENSEN

A fadiga dos msculos eretores da espinha tem demonstrado ser um importante fator relacionado com sobrecargas imposta coluna lombar, responsveis por leso em seus elementos passivos e, consequentemente dor. Nesse sentido, protocolos que permitam a avaliao do comportamento de msculos lombares precisam ser testados. O presente estudo avaliou os msculos iliocostal e multfido durante a realizao de contraes isomtricas a 5%, 10%, 15% e 20% da contrao isomtrica voluntria mxima (CIVM) at a exausto. Participaram do estudo 20 voluntrios do gnero masculino, saudveis e posicionados em decbito ventral sobre uma mesa de teste. Eles realizaram a extenso isomtrica do tronco em posio neutra enquanto a atividade eletromiogrfica (EMG) era registrada. Os msculos foram avaliados por meio dos valores de root mean square (RMS) obtidos do sinal EMG, que aps procedimentos especficos foram correlacionados com o tempo de resistncia isomtrica. Dessa correlao foram obtidos valores de slope que permitiram a identificao da fadiga muscular. Os resultados demonstraram diferenas significantes entre os nveis de fadiga gerados pelas contraes a 5% e 20% da CIVM nos msculos iliocotal direito, iliocostal esquerdo e multfido esquerdo. Por outro lado, diferenas significantes entre os nveis de fadiga de diferentes msculos localizados do mesmo lado da coluna lombar (iliocostal direito versus multfido direito / iliocostal esquerdo versus multfido esquerdo) ou entre os mesmos msculos, mas localizados no lado direito e esquerdo (iliocostal direito versus iliocostal esquerdo / multfido direito versus multfido esquerdo) no foram observadas. Com os resultados obtidos no presente estudo, informaes importantes relacionadas ao comportamento de msculos lombares em situao de esforos submximos so conhecidas. Esses resultados proporcionam parmetros objetivos de resistncia desses msculos que podem ser teis para efeito de futuros planejamentos de treinamento ou reabilitao e ainda novos protocolos de pesquisa