Comparsas e grupos de negros ou africanizadores no carnaval de Buenos Aires, 1865-1922: Um levantamento crítico

This article presents a critical inventory of the totality of carnival ensembles of Afroargentines and of white people parading in blackface (or imitating afro descendants in any other way) that featured at the Buenos Aires carnival between 1865 and 1922. The database consists of 243 ensembles, which allows for the first time to appreciate the extraordinary magnitude of performances of blackness in the old porteño carnivals. The ensembles are listed with their names and years of existence, classified by ethnicity and with graphs and tables that show their evolution over time. In the end, this article proposes statistical exercises to remedy archival omissions and biases, so as to arrive to a more complete picture of the magnitude and evolution of the ensembles of each ethnic type.  El artículo presenta un relevamiento crítico de la totalidad de comparsas y agrupaciones de carnaval integradas por afroporteños o por blancos que se disfrazaban de negros y/o imitaban bailes y ritmos de raíz africana que actuaron en los carnavales porteños entre 1865 y 1922. La base de datos consta de 243 comparsas, lo que permite por primera vez apreciar la extraordinaria magnitud que tuvieron las referencias a la colectividad negra en los carnavales de antaño. Las comparsas se listan con sus nombres y años de existencia, clasificadas por la etnicidad de sus miembros y con cuadros y gráficos que permiten ver la evolución temporal. Al final, mediante ejercicios estadísticos se proponen modos de subsanar sesgos y omisiones de archivo que permitan arribar a una idea más cabal de la magnitud y patrones de evolución temporal de las comparsas de cada tipo étnico.O artigo apresenta um levantamento crítico de todas as trupes e grupos carnavalescos formados por Afroporteños ou brancos que se vestiam de negros e / ou imitavam danças e ritmos de raízes africanas que se apresentavam nos carnavais de Buenos Aires entre 1865 e 1922. A base da os dados consistem em 243 trupes, o que permite, pela primeira vez, avaliar a extraordinária magnitude que as referências à comunidade negra tiveram nos carnavais de outrora. As trupes são listadas com seus nomes e anos de existência, classificadas pela etnia de seus integrantes e com tabelas e gráficos que permitem ver a evolução ao longo do tempo. Ao final, por meio de exercícios estatísticos, são propostas formas de correção de vieses e omissões de arquivos que permitem uma ideia mais completa da magnitude e dos padrões de evolução temporal das trupes de cada tipo étnico a serem alcançados