The effect of the China Shock on portuguese employment at the firm-level

This paper expands the analysis of the effects of the China shock by assessing its positive effects via access to cheaper inputs and contrasting them with the negative effects through increased import competition in the output markets. We use longitudinal matched employer-employee data linked with customs firm-level data on outputs and inputs transactions for the 1995-2007 period. We find economically and statistically significant positive effects on employment arising from an increase in imports of inputs from China and non-significant effects on employment arising from an increase in imports of outputs from China. Both ordinary least squares regressions and an instrumental-variable strategy using the change in China’s share of U.S. imports by input and output indicate a positive and significant effect of the China input shock and a non-significant effect of the China output shock. As a placebo, we replicate the analysis for the period before the China shock (1995-2000) finding non-significant impact on Portuguese employment. Regarding firms’ adjustment mechanisms, we find that in response to this shock, firms adapted their temporary employment levels rather than adapting their permanent employment levels.Esta dissertação expande a análise dos efeitos do choque vindo da China ao avaliar os seus efeitos positivos através do acesso a inputs mais baratos, fazendo a comparação com os efeitos negativos provenientes de um aumento na competição, a nível de importação, no mercado de outputs. Utilizamos dados longitudinais de empregador-empregado, junto com dados alfandegários a nível da firma, referentes a transações de outputs e inputs para 1995 a 2007. Encontramos efeitos positivos e (económica e estatisticamente) significativos do aumento das importações de inputs da China no emprego em Portugal e efeitos não significativos do aumento das importações de outputs da China. Quer as regressões em Minimos Quadrados Ordinarios, quer com varáveis instrumentais usando a alteração do peso das importações da China de inputs e outputs nos Estados Unidos indicam efeitos positivos do Choque da China via inputs e não significativos do Choque da China via outputs. Como placebo replicamos a analise para o período anterior ao Choque da China (1995-2000) encontrando um impacto não significativo no emprego. No que toca aos mecanismos de ajuste das empresas, os resultados sugerem que como resposta a este Choque, as empresas adaptaram os seus níveis de empregabilidade temporários em vez de adaptarem os seus níveis de empregabilidade permanentes