Microbiological contamination assessment in higher education institutes

Mestrados em Tecnologias Clínico-LaboratoriaisABSTRACT - In higher education institutes (HEI), microbiological contamination can impair indoor air quality (IAQ), affecting the health, performance, and productivity of the many occupants who spend a lot of time inside the building. The aim of this study was to assess fungi, bacteria, and the SARS-COV-2 virus in ten units of HEI. Azole resistance screening was also analyzed. Fungal and bacterial contamination on surfaces was characterized by culture-based methods. Air and surface samples were also used for the detection of SARS-CoV-2 and for the identification of Aspergillus section Fumigati by molecular tools. On surfaces, total bacterial contamination ranged from 1 x 103 to 3.1 x 106 CFU.m−2, while Gram-negative bacteria ranged between 0 to 1.9 x 104 CFU.m−2. The total fungal contamination on the surfaces ranged from 0 to 1.5 x 105 CFU.m−2 on malt extract agar (MEA) culture media, and from 0 to 1.8 × 105 CFU.m−2 on Dichloran glycerol agar (DG18) culture media. Cladosporium sp. was the most prevalent fungal species found. Aspergillus sections were identified on MEA and DG18, being the only section Nigri observed in one supplemented media used for the azole screening. Aspergillus section Fumigati was not detected on air samples, whereas it was on two surface samples. The presence of SARS-CoV-2 was not detected. In conclusion, although cleaning and disinfection procedures are done regularly due to the COVID-19 pandemic, being effective in eliminating SARS-CoV-2, the surfaces were often contaminated with fungi and bacteria.RESUMO - Em instituições de ensino superior (IES), a contaminação microbiológica pode prejudicar a qualidade do ar interior (QAI), afetando a saúde, desempenho e produtividade dos muitos ocupantes que passam muito tempo dentro do edifício. O objetivo deste estudo foi avaliar fungos, bactérias e do vírus SARS-COV-2 em dez unidades de IES. A resistência aos azóis também foi analisada. A contaminação fúngica e bacteriana nas superfícies foi caracterizada por métodos baseados em cultura. Amostras de ar e de superfície foram também usadas para a deteção de SARS-CoV-2 e para a identificação de Aspergillus section Fumigati por ferramentas moleculares. Nas superfícies, a contaminação total bacteriana variou de 1 x 103 a 3.1 x 106 UFC.m−2, enquanto as bactérias Gram-negativas variaram entre 0 a 1.9 x 104 UFC.m−2. A contaminação fúngica total nas superfícies variou de 0 a 1.5 x 105 UFC.m−2 no meio de cultura ágar extrato de malte (MEA) e de 0 to 1.8 × 105 UFC.m−2 no meio de cultura agar diclorano-glicerol (DG18). Cladosporium sp. foi a espécie fúngica encontrada em maior prevalência. As espécies de Aspergillus foram identificadas em MEA e DG18, sendo apenas observado o complexo Nigri num meio suplementado usado para a resistência aos azóis. Aspergilllus section Fumigati não foi detectado nas amostras de ar, enquanto em duas amostras de superfície foi encontrado. A presença de SARS-CoV-2 não foi detetada. Concluindo, embora os procedimentos de limpeza e desinfeção sejam feitos regularmente, sendo eficazes na eliminação de SARS-CoV-2, as superfícies apresentaram frequente contaminação fúngica e bacteriana.N/