CORRELAÇÃO DO TABAGISMO E DOENÇA PERIODONTAL DE UM SUBGRUPO DE PACIENTES DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA DA UNICATÓLICA

As alterações periodontais se caracterizam por meio de um processo inflamatório que se iniciam nos tecidos periodontais de suporte, que tem como principal etiologia o biofilme dental, mais conhecido por placa bacteriana que poderá ocasionar uma inflamação reversível, a gengivites ou até mesmo provocar um agravo no quadro clínico quando se há uma perda de inserção do tecido conjuntivo e óssea, chamada periodontite. A doença periodontal está ligada a baixas condições socioeconômicas, deficiência de acesso aos serviços de saúde, e outros fatores como o tabagismo, alcoolismo, uma dieta rica em carboidratos e falta de cuidados com a higiene bucal, além de doenças sistêmicas, diabetes. O tabaco destaca-se como um grande fator de risco, o tratamento da doença periodontal apresenta uma maior recessão gengival em pacientes tabagistas do que em não tabagistas. O autoconsumo do tabaco, juntamente com seus derivados, tem sido responsável por óbitos de milhões de pessoas a cada ano. Se nenhum controle for tomado diante desse vicio acredita-se que até o ano de 2030, serão 8 bilhões de mortes atribuídos ao uso do tabaco. A resposta imunológica é comprometida, mediante as toxinas presentes nas substâncias, onde estabelece ou agrava o quadro de gravidade da doença periodontal, afetando tecidos moles e regiões ósseas, resultando em uma perca de inserção. Esse processo ocorre através das citosinas pró-inflamatórias e ósteo reabsortiva