ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE PACIENTE COM LÚPUS E MIASTENIA GRAVIS

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e de natureza auto-imune, caracterizada pela presença de diversos auto-anticorpos. Evolui com manifestações clínicas polimórficas, com períodos de exacerbações e remissões. De etiologia não totalmente esclarecida, o desenvolvimento da doença está ligado a predisposição genética e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos. LES se manifesta de várias maneiras clínicas em leves, moderadas e graves, podendo progredir afetando vários órgãos e sistemas. Com o crescimento dos avanços da terapia e a melhora do prognóstico do LES, vem resultando em um tempo de vida maior, desta forma os agravos e riscos crônicos tornaram-se decisivos na morbidade e mortalidade dos pacientes. O objetivo desse estudo foi descrever a abordagem fisioterapêutica em um caso de uma paciente com diagnóstico de Lúpus e Miastenia gravis. Para elaboração deste relato de experiência de assistência fisioterapêutica realizado na Clínica Escola de Fisioterapia Luigi Pedrollo no Centro Universitário Católica de Quixadá, no período de 5 de agosto de 2019 a 8 de outubro 2019 onde foi utilizado como fonte de pesquisa bancos de dados como SciELo, Medline e LILACS. Quanto aos resultados do estudo, a avaliação da paciente foi realizada na clínica escola de Fisioterapia do Sertão Central, no período de 5 de agosto de 2019 a 8 de outubro 2019. A paciente recebeu 15 atendimentos fisioterapêuticos, constituídos por circuito funcional; fortalecimento e treino de equilíbrio; fortalecimento dos músculos adutores e abdutores da coxa; fortalecimento através do exercício de quatro apoio com levantamento do chão um braço e a perna oposta; fortalecimento de quadríceps; fortalecimento de membros superior com auxílio de tera band. (A mesma mostrou um ganho de equilíbrio e de força muscular). O tratamento foi realizado 1 vezes por semana. Através dos diversos tratamento a paciente respondeu bem ao plano de tratamento fisioterapêutico promovendo assim uma melhoria no equilíbrio, ganho de força muscular, porém quanto ao medo de cair ao deambular com salto foi parcialmente abolido