AÇÃO PROVA BRASIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE DUAS PROFESSORAS DO PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

O presente relato versa sobre o trabalho desenvolvido por duas professoras formadoras do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar em 2016 nas turmas de 8º ano do Colégio Estadual Polivalente de Feira de Santana – BA. Ação Prova Brasil, como foi chamado o trabalho, tinha como propósito orientar e estimular os estudantes a participarem com mais compromisso dessa avaliação. Com isso, pretendia-se melhorar o nível de proficiência dos estudantes, isto é, o nível de aprendizagem, além de contribuir para o alcance ou superação da meta estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da referida escola no ano de 2017, que foi o ano de aplicação da prova. A ação envolvia as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, visto que os itens que compõem a Prova Brasil tratam de descritores, isto é, habilidades concernentes às mesmas. A atividade justificou-se pela necessidade de intervir no nível de aprendizagem dos estudantes que se apresentava como insuficiente tendo como base a análise da proficiência de anos anteriores. Compreendia momentos de conscientização, orientação, discussão e também momentos nos quais eram aplicados simulados constituídos por itens similares àqueles de avaliações anteriores com o propósito de que os estudantes pudessem familiarizar-se com o estilo das mesmas. Para tanto, foi utilizado o método indutivo, cuja base é a observação da realidade para realizar os experimentos e tirar conclusões a seu respeito. Essa proposta possibilitou um interesse maior e consequentemente um envolvimento e participação significativos por parte dos estudantes nas atividades realizadas, nas quais tinham a oportunidade e liberdade para discutir com profundidade o porquê de cada alternativa que compunha o item e não apenas saber o gabarito, isto é, a resposta mais adequada, aquela que satisfaz o comando ali constituído. Com isso, acredita-se que uma prática pedagógica cuja base seja uma metodologia diversificada na qual o estudante é orientado a questionar e discutir sobre o que lhe é apresentado, constitui-se como fator preponderante para desenvolver o protagonismo e a autonomia estudantil ainda tão timidamente assumidos, talvez devido ao fato de serem precariamente incentivados nas escolas