Antropologia de museus e representações de ascendência africana: perspectivas teóricas, debates e propostas

Central to the classification of homogenous national identities and cultures and the exclusion of “others” (external and internal), the museum was strongly linked to the consolidation of modern national states and colonialism. In contrast, and in line with new multiculturalist contexts, demands in terms of ethnicity and struggles of different social minorities for their rights, it is expected that current museums may give rise to a diversity of identities silenced and / or historically represented from hegemonic canons. This article proposes a journey through the critical bibliography of the museums of the last decades, distinguishing some contributions of the Anthropology that give account of the transformation of these institutions in highly politicized arenas, where subalternized groups question the power relations and decide their inclusion and self-representation. Finally, it focuses on Afro-descendant representations in Argentina as a particularly relevant ground for reflecting on and discussing the supposed transparency of the relationships between “culture”, “identity” and museum.Fuertemente vinculada a la consolidación de los Estados nacionales modernos y al colonialismo, la configuración del museo fue central para la clasificación de identidades y “culturas nacionales” homogéneas, así como para la exclusión de “otros” (externos e internos). En contraposición, y en consonancia con los nuevos contextos multiculturalistas, de reivindicaciones y demandas en términos de etnicidad y luchas de distintas minorías sociales por sus derechos, se espera que los museos actuales puedan dar lugar a una diversidad de identidades silenciadas y/o representadas históricamente desde cánones hegemónicos. Este artículo propone un recorrido sobre la bibliografía crítica de los museos de las últimas décadas, distinguiendo aportes desde la Antropología que dan cuenta de la transformación de estas instituciones en arenas altamente politizadas, donde grupos subalternizados cuestionan las relaciones de poder históricas y dirimen su inclusión y auto-representación. El trabajo finaliza enfocando las representaciones afrodescendientes en Argentina como un terreno particularmente relevante para reflexionar sobre la supuesta transparencia de las relaciones entre cultura, identidad y museos.Central na classificação de identidades e culturas nacionais homogêneas e na exclusão de "outros" (externos e internos), o museu estava fortemente vinculado à consolidação dos estados nacionais modernos e ao colonialismo. Em contraste, e de acordo com os novos contextos multiculturalistas, demandas em termos de etnia e lutas de diferentes minorias sociais por seus direitos, espera-se que os museus atuais possam dar origem a uma diversidade de identidades silenciadas e / ou historicamente representadas a partir de cânones hegemônicos. Este artigo propõe uma jornada pela bibliografia crítica dos museus das últimas décadas, distinguindo algumas contribuições da Antropologia que dão conta da transformação dessas instituições em arenas altamente politizadas, onde grupos subalternizados questionam as relações de poder e decidem a sua inclusão e auto -representação. Finalmente, concentra-se nas representações de afrodescendentes na Argentina como um terreno particularmente relevante para refletir e discutir a suposta transparência das relações entre “cultura”, “identidade” e museu