Este artigo discute a capacidade de crítica e resistência da arte aos avanços da apropriação capitalista a partir do estudo do movimento Teatro de Grupo, que propõe o processo colaborativo como forma de organização do trabalho nas artes cênicas. Embora os grupos teatrais adotem estratégias diversas, observou- -se que, por meio desse processo, reemergem alguns princípios norteadores da prática artística, como autonomia, expressividade e colaboração. Argumenta-se que esse espírito colaborativo detém um potencial de renovação da crítica artística, não percebido pela literatura predominante.This article discusses the capacity of criticism and resistance of art in face of the advances of capitalist appropriation through the study of the Group Th...