É nossa proposta e contribuição reconsiderar e «atualizar» alguns dos principais conceitos da semiótica da cultura a fim de melhor compreender o processo de definição de identidades e conflitos culturais que vivemos atualmente em todo o mundo: categorias como «seu» e «do outro» (com o processo de apropriação cultural e influência), conceitos como «fronteira semiótica» e «tradução» (com o processo de crioulização e hibridização) ou, então, de «autoconsciência semiótica» podem ser realmente úteis para explicar as dinâmicas de aparecimento dos «sistemas de representações» – práticas e formas de crença, sentimento e conhecimento – que constituem os «universos de valores» e as formas de vida que fazem parte da «confrontação intercultural»