Avaliação da radiopacidade dos cimentos MTA angelus® branco, MTA HP repair e Bio C repair através de imagem digital

The aim of this study was to evaluate the radiopacity of the bioceramic material BIO C, in order to compare it with MTA B, MTA HP cements and with human dental structures. For this, five specimens were made for each studied cement, with 4 mm in diameter and 2 mm in height, in elastomer matrices. Each sample was radiographed by the digital method together with a central 2 mm thick slice of a healthy lower human molar tooth and an aluminum density scale, this thickness ranging from 2 to 16 mm, in increments of 2 mm. The exposure time as well as the focus-film distance, once determined, were kept constant in all exposures. For each set, five images were evaluated for optical densities using the histogram tool of the ImageJ software. In each evaluated structure (enamel, dentin, MTA B, MTA HP, BIO C and the steps of the density scale) a pre-defined ROI was used and the densities were presented using means and standard deviations. To compare the radiopacities of the three cements, the Kruskal-Wallis non-parametric test and the SPSS program were used, with a significance level of 5% (p ≤ 0.05). The test carried out indicated that the BIO C cement had a radiopacity higher than MTA B (p = 0.001) and MTA HP (p = 0.034). When compared to dental structures, the three cements exhibited greater radiopacity than enamel and dentin. Thus, it could be concluded that BIO C exhibited high radiopacity, being in accordance with ISO 6876 and can be a substitute for materials based on MTA.O objetivo deste estudo foi avaliar a radiopacidade do material biocerâmico BIO C, de forma a comparar com cimentos MTA B e MTA HP, e com as estruturas dentais humanas. Para tanto, foram confeccionados cinco corpos de prova para cada cimento estudado, com 4 mm de diâmetro e 2 mm de altura, em matrizes de elastômero. Cada amostra foi radiografada pelo método digital juntamente com uma fatia central de 2 mm de espessura de um dente molar inferior humano hígido e uma escala de densidade de alumínio, esta com espessura variando de 2 a 16 mm, com incrementos de 2 mm. O tempo de exposição bem como a distância foco-filme uma vez determinados, foram mantidos constantes em todas as exposições. Para cada conjunto, cinco imagens foram avaliadas quanto às densidades por meio da ferramenta histograma do software ImageJ. Em cada estrutura avaliada (esmalte, dentina, MTA B, MTA HP, BIO C e os degraus da escala de densidade) foi usada uma ROI pré-definida e as densidades foram apresentadas utilizando-se médias e desvios-padrão. Para comparação entre as radiopacidades dos três cimentos foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e o programa SPSS, com nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). O teste realizado indicou que o cimento BIO C apresentou uma radiopacidade superior ao MTA B (p=0,001) e ao MTA HP (p=0,034). Quando comparado às estruturas dentais, os três cimentos exibiram radiopacidade superior ao esmalte e dentina. Assim, pôde-se concluir que o BIO C exibiu alta radiopacidade, estando de acordo com a norma ISO 6876 e podendo ser um substituto dos materiais a base de MTA