A contribuição da UFRJ para a Saúde por meio do Datasus, no Rio de Janeiro

Sabe-se que um dos principais fatores de produção na Sociedade da Informação e do Conhecimento são as “pessoas”. Na Saúde, pessoas atendem pacientes, gerenciam sistemas; pessoas buscam melhorar processos, desenvolvem e aplicam tecnologia visando a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e da sociedade. A UFRJ vem colaborando com a Saúde no Brasil, não somente pela formação de profissionais da área médica, mas em Administração, Engenharia e Sistemas de Informação, e outras. O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) surgiu em 1991. Atualmente, tem como objetivos, desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibilitem a implementação de sistemas, a disseminação de informações para as ações de saúde e a definição de programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino para transferência de tecnologia e metodologias de informação e informática em saúde. Em julho de 2017 o DATASUS RJ contava com cerca de 170 servidores públicos ativos e com outros profissionais, contratados. O estudo não considerou os cerca de 250 servidores aposentados devido a dificuldades com comunicação com esses servidores. Este trabalho objetiva apresentar um indicativo que demonstra que a UFRJ colaborou e continua colaborando com a formação de profissionais que atuam em Saúde fora da área de medicina e correlatas, por meio do Datasus RJ. No total, 19 respostas de ex-alunos que trabalham no Datasus RJ foram coletadas em 3 dias. Foi utilizado o FORMSUS, que está disponível há mais de uma década, e que permite criar formulários e obter relatórios. O uso do FORMSUS por acadêmicos da UFRJ também sugere que a parceria tem mão dupla: em uma pesquisa simples no Google Acadêmico,os termos “UFRJ” e “FORMSUS”, retornaram desde 2013, mais de 20 artigos. Os resultados apresentam com mais destaque para o Datasus RJ as seguintes áreas da UFRJ: Em primeiro lugar, o Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE-UFRJ), com 26.32 %; Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE), com 21.05 %; a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) e a Escola Politécnica (POLI) empataram em terceiro lugar, com 15.79 %. Em relação ao nível do curso, temos: 57.89 % para a Graduação, 31.58 % para Pós-graduação Lato sensu, 15.79 % para o Mestrado, 10.53 % para Aperfeiçoamento e empatados, em 5.26 % para Doutorado e cursos de Línguas. Em relação à duração, cursos com mais de 3 anos representaram mais da metade (63.16 %) das respostas, o que sugere parcerias de longa duração, considerando que cursos com menos de um ano representaram cerca de 10% das respostas). Apesar da quantidade relativamente pequena, ex-alunos representam mais 150 profissionais atuantes no Datasus RJ. Além dos aposentados que não entraram na pesquisa, alguns servidores também não responderam. As questões estabelecem um estudo preliminar, exploratório, que pode ser expandido posteriormente no Datasus ou em outros setores, ampliando-se a amostra e a quantidade de perguntas