A acessibilidade das bibliotecas da UFRJ sob a perspectiva dos estudantes com deficiência ou Transtornos Globais do Desenvolvimento

O estudo tem como objetivo investigar as condições de acessibilidade das bibliotecas integrantes do Sistema de Bibliotecas e Informação (SiBI) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a perspectiva do seu corpo discente com deficiência ou Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Contextualiza que a universidade possuía quinhentos e cinquenta e três estudantes com deficiência ou Transtornos Globais do Desenvolvimento, ambos com matrícula ativa no segundo semestre de 2019. Emprega a abordagem avaliativa centrada nos consumidores. Utiliza seis categorias de acessibilidade como critério de avaliação: quatro dimensões de acessibilidade concebidas por Sassaki (arquitetônica, comunicacional, instrumental e atitudinal) e duas dimensões de acessibilidade, no âmbito das bibliotecas, idealizadas por Nicoletti (à informação e ao mobiliário e equipamentos). Apresenta como instrumentos de coleta de dados um questionário aplicado aos estudantes com deficiência e a realização de entrevistas semiestruturadas com o alunado com deficiência e os bibliotecários. Conclui-se que os funcionários das bibliotecas prestam um atendimento de forma natural, sem preconceito ou discriminação para com os estudantes com deficiência e TGD, e por fim, que as bibliotecas da UFRJ atendem parcialmente as dimensões de acessibilidade arquitetônica e ao mobiliário e equipamentos; e, não atendem às dimensões de acessibilidade comunicacional, instrumental, atitudinal e à informação.