SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR URBANO NA CONTEMPORANEIDADE

Estudo sobre a situação de opressão vivida por muitos trabalhadores nas grandes cidades. Crítica a exploração dos trabalhadores, a partir de um caso observado no período de estágio. Busca refletir a saúde mental do trabalhador sob as condições impostas em um contexto neoliberal e pós-moderno, inclusive com uma lógica perversa e desumana praticada por alguns gestores no serviço público. Em nome da produtividade e da eficiência, impõem-se uma pressão psicológica intensa sobre os funcionários, ocasionando em muitos casos o afastamentos do trabalho. O trabalhador nesse contexto, precisa encontrar formas de aliviar as tensões que sofre no dia a dia. A falta de opções de entretenimento na cidade e no espaço laboral e de políticas públicas na área de lazer, contribui para o adoecimento mental e para o aumento da violência, entre outras expressões da questão social. A minha proposta é defender a tese de que as políticas públicas na área de lazer, implementadas pelo Estado, além de um amplo diálogo com os gestores da esfera privada e estatal, podem contribuir para a prevenção do adoecimento mental do trabalhador e ajudá-lo no enfrentamento de uma realidade, onde prevalece uma lógica neoliberal mercantilista, altamente nociva para a saúde.Palavras-chave: Saúde mental. Trabalhador. Exploração. Assédio moral