FORMAÇÃO DE PROFESSORES E MAL-ESTAR

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E MAL-ESTAR Orientadora: Cristiana Carneiro (FE/UFRJ) Este projeto teve início a partir de uma parceria entre o NIPIAC, as Faculdades de Educação da UFF e da UFRJ e o Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Através de intervenções planejadas em sete escolas a partir de oficinas visa à formação de professores, sobretudo na rede municipal, refletindo sobre o mal-estar na escolarização de crianças e adolescentes através de uma perspectiva interdisciplinar. O público alvo é formado por professores e os agentes educacionais das escolas participantes. Os objetivos de nossa ação extensionista são: o intercâmbio entre universidade/escola, a cooperação de “mão-dupla” entre professores em formação (extensionistas) e as escolas participantes, e promover a ampliação do debate sobre o mal-estar na escolarização, em reuniões de formação continuada. Nossas atividades no projeto de extensão consistem em: oferecer oficinas de formação continuada às escolas participantes, confecção de registro escrito de cada oficina, transcrição das falas, elaboração de relatórios e artigos, e apresentação em eventos de divulgação cientifica e cultural. Nas escolas participantes, as oficinas oferecidas ajudam a ampliar a discussão do mal-estar na escolarização e o contexto potencializador da escola para lidar com o mal-estar. Os participantes podem falar de seus impasses, suas dificuldades, e o mal-estar é discutido no intento de construção de uma rede reflexiva, trazendo à luz o que é, constantemente, tamponado, criando um espaço de palavra. A conversação é a metodologia proposta nas oficinas realizadas nas escolas, e será usada no sentido de elaborar o mal-estar apontado pelos professores e agentes educacionais. Como resultado das atividades extensionistas temos: o intercâmbio entre a universidade e escolas, orientação aos alunos da graduação participantes do projeto, e a formação continuada de professores da rede ao possibilitar outros olhares às questões referentes ao mal-estar. Mal-estar este que não pode estar circunscrito a uma causa única e não pode ser visto sem levarmos em conta que a criança/adolescente está inserida em um contexto familiar, escolar e social. Por isso, visamos integrar vários discursos através de eixos norteadores, mais especificamente a família, a escola, os especialistas e a própria criança/adolescente em uma vertente multidisciplinar. Bibliografia: CASTRO, L.R. & BESSET, V.L. (.org). Pesquisa intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23. Ed. São Paulo: Cortez, 2007.