Descolonizando sistemas algorítmicos: desenho crítico para a problematização dos algoritmos e dos dados digitais do Sul

This article offers methodological and theoretical reflections based on the interdisciplinary project “Algorithmic Identities.” Initiated in 2019 between researchers from the Pontificia Universidad Católica de Chile and the University of Warwick (UK), this project seeks to understand how personhood is configured in times of algorithms and digital data. We designed a prototype app, “Big Sister,” which emulates algorithmic profiling and recommendation systems of major digital platforms. This prototype has served as a twofold social research device. Firstly, it allowed us to produce knowledge from a critical and decolonial doing and undoing; secondly, through digital trace interviews with prototype users, we explored their experiences and stimulate reflection on the mediations of algorithms in their lives. This article examines the prototyping process of this app and some findings of how people in Chile understand, inhabit, and shape data and algorithms daily. Drawing on insights from Latin American authors such as Arturo Escobar, Jesús Martín-Barbero, and Paulo Freire, we argue how the prototyping of an app can move towards a “problematizing” approach to datafication and algorithmic systems in Latin America.Este artículo propone reflexiones metodológicas y teóricas a partir del proyecto interdisciplinario “Identidades algorítmicas”. Iniciado en 2019 entre investigadores de la Pontificia Universidad Católica de Chile y la Universidad de Warwick (Reino Unido), busca comprender cómo la persona es configurada en tiempos de algoritmos y datos digitales. Para ello, diseñamos un prototipo de aplicación, llamada Big Sister, que emula los sistemas de elaboración de perfiles y recomendaciones algorítmicas de las grandes plataformas digitales. Este prototipo ha servido de dispositivo de investigación social en un doble sentido: por un lado, nos permitió producir conocimiento en un hacer y deshacer crítico y descolonial; por otro lado, a través de entrevistas de rastros digitales con participantes usuarios del prototipo, pudimos explorar en sus experiencias y estimular la reflexión acerca de las mediaciones de algoritmos en sus vidas. En este artículo, examinamos el proceso de prototipado de esta aplicación y algunos hallazgos sobre cómo personas en Chile comprenden, habitan y dan forma cotidianamente a datos y algoritmos. Recogiendo elementos de autores latinoamericanos como Arturo Escobar, Jesús Martín-Barbero y Paulo Freire, argumentamos que el prototipado de una aplicación puede avanzar hacia una aproximación “problematizadora” de la datificación y los sistemas algorítmicos en Latinoamérica.Este artigo propõe reflexões metodológicas e teóricas baseadas no projeto interdisciplinar “Identidades algorítmicas”. Esse projeto, iniciado em 2019 entre pesquisadores da Pontificia Universidad Católica de Chile e da University of Warwick (Reino Unido), procura entender como a pessoa é configurada em tempos de algoritmos e dados digitais. Para isso, desenhamos um protótipo de aplicativo, “Big Sister”, que emula os sistemas de perfilamento e as recomendações algorítmicas das grandes plataformas digitais. Esse protótipo serviu como um dispositivo de pesquisa social em um duplo sentido: por um lado, permitiu-nos produzir conhecimento a partir de uma produção crítica e descolonial; por outro lado, através de “entrevistas de traços digitais” com participantes usando o protótipo, pudemos explorar suas experiências e estimular a reflexão sobre as mediações dos algoritmos em suas vidas. Neste artigo, examinamos o processo de prototipagem desse aplicativo e algumas descobertas sobre como as pessoas no Chile entendem, habitam e moldam dados e algoritmos diariamente. Com base em insights de autores latino-americanos como Arturo Escobar, Jesús Martín-Barbero e Paulo Freire, discutimos como a prototipagem de um aplicativo pode avançar para uma abordagem de “problematização” de datificação e sistemas algorítmicos na América Latina