Richness of gall morphospecies along a secondary successional gradient of Atlantic Forest in northeastern Brazil

Galling insects have been recommended as an excellent tool to evaluate environmental changes and habitat quality. In this study, we assessed the richness of gall morphospecies, as well as host-plant richness and abundance, to detect environmental changes in six patches of secondary Atlantic Forest in Northeast Brazil. The patches of forest varied in age (between 25 and 42 yrs) and size. In each patch, the plants between 1 and 3 meters tall were evaluated for a period of one hour, totaling six hours. A total of 50 gall morphospecies were found on 37 host-plant species (88 plant individuals). We identified 27 (72%) host-plant species belonging to 19 plant families. Richness of gall morphospecies and host-plant richness and abundance were not significantly affected by the age and size of the patch. However, the richness of gall morphospecies increased significantly as the host-plant percentage of shade-tolerant trees increased. Considering that the differences observed in this study, between younger and older patches, developed in a relatively short time period of forest recovery (c. 18 yrs), and that some host-plant species occurred exclusively in older patches, this study showed that gall-inducing insects are a good tool for evaluating changes in a secondary successional gradient. The use of gall-inducing insects as bioindicators in restoration and conservation programs is not only a good opportunity to advance this type of study but is also a useful application, at local and regional scales, to monitor the successional progress of forests.(Riqueza de morfoespécies de galhas ao longo de um gradiente sucessional em trechos de floresta Atlântica secundária no nordeste do Brasil). Insetos galhadores têm sido indicados como uma excelente ferramenta para avaliar as mudanças ambientais e a qualidade do habitat. Neste estudo, a riqueza de morfoespécies de galhas como também a riqueza e abundância de plantas hospedeiras foram avaliadas para detectar possíveis mudanças ambientas em seis trechos de floresta secundária em um remanescente de Floresta Atlântica localizado no nordeste do Brasil. Os trechos apresentaram diferentes tamanhos e idades de regeneração (entre 25 e 42 anos). Em cada trecho, as plantas entre 1-3 metros de altura foram inspecionadas durante uma hora, totalizando seis horas. Um total de 50 morfoespécies foi encontrado em 37 plantas hospedeiras (88 indivíduos). Foram identificadas 27 (72%) plantas distribuídas em 19 famílias. A riqueza de morfoespécies e a riqueza e abundância de plantas hospedeiras não foram afetadas com a idade de regeneração ou pelo tamanho do trecho. Porém, a riqueza de morfoespécies aumentou significantemente aumentando a porcentagem de plantas hospedeiras tolerantes à sombra. Considerando que nossos resultados foram observados em um curto intervalo sucessional (ca. 18 anos), e que algumas das plantas hospedeiras ocorreram exclusivamente em trechos mais avançados, é possível indicar os insetos galhadores como uma eficiente ferramenta de biomonitoramento. O uso destes insetos como bioindicadores em programas de restauração e conservação não é apenas uma boa oportunidade para avançar os estudos e tornar sua aplicação viável em uma escala local e regional, mas também decisivo no monitoramento do progresso sucessional