A família Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

The Parque Estadual de Itapuã, situated in the municipal district of Viamão, a important preservation area of Rio Grande do Sul state by sheltering remainders of original vegetation. The Asteraceae family presented a large number of species and wide distribution, principally in grassland habitat. The aim of this work is to register the Asteraceae species which occurrence in the study area, thus contributing for the better knowledge of this family. For this, a bibliographic and regional herbarium revision was realized involving others studies previously accomplished in Itapuã Park. Habit, habitats and phenology data ware registered for every species. We encountered 163 species, allotted in 13 tribes. The more numerous tribes were Astereae (36 species) and Eupatorieae (32 species). The collected examples flourish and fructify mostly in spring (51%) and autumn (46%). The large number of the species found, begin six menaced of extinction, denoted the importance this Conservation Unit to Rio Grande do Sul state.O Parque Estadual de Itapuã, localizado no município de Viamão, Rio Grande do Sul, é uma importante área de preservação do Estado, uma vez que abriga remanescentes da vegetação original da região. A família Asteraceae apresenta um grande número de espécies e uma ampla distribuição, sendo que no sul do Brasil ocorre em maior número nas formações campestres. O objetivo deste trabalho é inventariar as espécies de Asteraceae ocorrentes na área de estudo, contribuindo para o conhecimento da família. Para tanto, realizou-se uma revisão de trabalhos efetuados no Parque, além dos exemplares anteriormente coletados no local e depositados nos herbários da região. Foram registrados dados como hábito, hábitats, floração e frutificação para cada espécie coletada. Encontraram-se 163 espécies, distribuídas em 13 tribos. A tribo com o maior número de representantes é Astereae (36 espécies), seguida por Eupatorieae (32 espécies). Os exemplares coletados florescem e frutificam principalmente na primavera (51%) e no outono (46%). A ocorrência de um grande número de espécies da família, sendo que seis ameaçadas de extinção, indicam a importância desta Unidade de Conservação para o Estado