Neste artigo considero e rejeito uma leitura não-cognitivista do sentimentalismo moral de Hume (segundo a qual ele identifica convicções morais com impressões de um tipo particular) bem como uma leitura disposicionalista (segundo a qual Hume concebe convicções morais como crenças causais a respeito do poder de traços de caráter de produzir certos sentimentos em espectadores apropriados). Sustento que as falhas dessas leituras mostram que Hume é mais bem compreendido como um teórico do erro, de acordo com quem embora convicções morais sejam crenças elas jamais são verdadeiras. Em contraste com teorias do erro contemporâneas, contudo, a tese de Hume não se baseia em uma alegação metafísica para efeito de que não há propr...