Níveis e tendências da mortalidade na região Norte

O texto trata da evolução da mortalidade na Região Norte. Segundo o autor, essa evolução vem apresentando padrões semelhantes à média do País. No caso da mortalidade infantil, a Região Norte apresentou, no início da presente década, uma probabilidade de morte, antes de completar de um ano de idade, de 45,9 óbitos por mil nascimentos vivos, tendo-se situado entre as médias pertinentes às regiões de mais baixa mortalidade (entre 27 e 32 óbitos por mil) e a Região Nordeste (72,6 por mil). No que concerne à mortalidade em todas as idades, representada pela esperança de vida ao nascer, as estimativas do autor indicam, para a Região Norte, uma vida média da ordem de 66 anos, ou seja, superior em 5 anos à de uma década antes. Os níveis de esperança de vida em 1990 variaram entre 62 anos no Acre e 68 anos no Amapá. Diferentemente das demais regiões do País, não ocorreram no Norte mudanças diferenciais expressivas nos padrões de distribuição da mortalidade segundo quadros urbanos e rurais. Os resultados indicaram não ter havido diferenciais significativos entre os níveis de mortalidade nesses quadros desde os anos sessenta. This study investigates mortality in North Brazil. The author states that patterns of mortality have been similar to the national average. Infant mortality in this decade, around 45.9 per thousand, is higher than infant mortality of the most developed regions (between 27 and 32 per thousand), although is lower than infant mortality in Northeast Brazil (72.6 per thousand). Regarding overall mortality, the study points out an expectation of life of 66 years, while in the last decade life expectation was around 61 years. In 1990 life expectancy ranged between 62 years for Acre and 68 years for Amapá. On the contrary to what has been observed in other regions of Brazil, significant differentials in levels and patterns of mortality by urban rural local of residence have not been observed in North Brazil since the 60s