Desenvolvimento ponderal da raça Tabapuã.

O objetivo foi atualizar informações sobre o padrão de crescimento de animais da raça Tabapuã até os dois anos de idade e quantificar como o sexo e o regime alimentar influenciam o desenvolvimento desses animais. Foram analisados dados de pesagens de 45.558 animais, sendo 22.373 fêmeas e 23.185 machos, controlados pela ABCZ, nascidos de 1975 a 1998 e criados a pasto, semi-confinados ou confinados. As médias de peso, em quilogramas, e idade, em dias, respectivamente, nas nove pesagens foram: 31 e 1 (PN); 75 e 59 (P1); 138 e 151 (P2); 188 e 242 (P3); 218 e 333 (P4); 246 e 424 (P5); 285 e 515 (P6); 321 e 601 (P7) e 363 e 686 (P8). Os valores obtidos em cada um dos três regimes alimentares, pasto, semi-confinado e confinado, respectivamente, foram: peso estimado aos 24 meses de 349, 485 e 493 kg para os machos e de 302, 469 e 502 kg para as fêmeas; picos de ganho de peso diário de 630, 590 e 630 g para os machos e de 573, 580 e 630 g para fêmeas; ganho diário aos 24 meses de idade de 140, 473 e 397 g/dia para os machos e de 100, 243 e 507 g/dia para as fêmeas. A superioridade do peso dos machos em relação ao das fêmeas, do nascimento até os dois anos, variou de 6 a 15%, 3 a 8% e de 1 a 8% nos três regimes alimentares. Quando comparado com o peso dos animais a pasto aos dois anos de idade, o peso dos animais semi-confinados e confinados para ambos os sexos, era aproximadamente 60% superior. Por outro lado, nessa idade, o ganho diário dos animais semi-confinados e confinados era cerca de três vezes maior nos machos e de cinco vezes maior nas fêmeas