Walks of people with impairment in natural environment : a study with aids of GPS (Global Positioning System)

Resumo: Este estudo realizou 5 tarefas de caminhadas em trilhas naturais com 16 pessoas com deficiência visual, tendo como hipótese que elas possuem orientação espacial satisfatória para caminharem sozinhas em áreas naturais. Na primeira tarefa, os participantes localizaram os marcos individualmente e estimaram a distância percorrida acumulada. Na segunda, em uma trilha paralela, fizeram o apontamento geográfico (orientação egocêntrica) dos marcos percorridos. A terceira consistiu em uma caminhada de retorno pela mesma trilha, ocasião em que eles apontaram o local dos antigos marcos. Os resultados foram correlacionados com as informações de GPS gravadas, e analisadas por meio do teste ''t” student. A primeira tarefa foi submetida, também, ao coeficiente de determinação (R2), e os resultados das cinco tarefas apontaram que a caminhada sem guias é uma atividade viável, pois a estimação de distância percorrida e a localização de pontos de referência são acuradas e estatisticamente não há diferenças significativas nos resultados dos participantes. Dessa forma, essa pesquisa oferece uma opção diferente de caminhada em trilhas, e colabora para futuras adaptações de esportes de aventura para pessoas com deficiência visual.Abstract: This research accomplished 5 walk tasks in natural trails with 16 people with visual impairment, having as hypothesis that they possess satisfactory space orientation to walk alone in natural areas. In the first task, the participants individually located the landmarks and esteemed the accumulated traveled distances. In the second task, they performed the geographical pointing (egocentric orientation) of the traveled landmarks in a parallel trail. The third task consisted of a return walk on the same trail, where they pointed the place of the old marks. The results were correlated with the information of recorded GPS, and analyzed through the test "t" student. The first task was also submitted to the determination coefficient (R²). The results of the 5 tasks show that the walk without guides is a viable activity, because the estimate of distances traveled and the locations of the point of reference have accuracy and, statistically, there are no significant differences in the participant results. This way, the present research offers a different option for walking in trails, and collaborates for future adaptations of adventure sports for people with visual impairment