Anastomose intra-extracraniana com enxerto de veia safena no tratamento de aneurismas gigantes do seio cavernoso: relato de dois casos

Two cases of giant intracavernous aneurysms treated by high flow bypass with saphenous vein graft between the external carotid artery (ECA) and branches of the middle cerebral artery (MCA) are presented. Very often these aneurysms are unclippable because they are fusiform or have a large neck. Occlusion of the internal carotid artery (ICA) is the treatment of choice in many cases. This procedure has however a high risk of brain infarction. Revascularization of the brain by extra-intracranial anastomosis between the superficial temporal artery (STA) and branches of the MCA is frequently performed. This procedure provides however a low flow bypass and brain infarction may occur. We report two cases of giant cavernous sinus aneurysms treated by high flow bypass and endovascular balloon occlusion of the ICA. Immediate high flow revascularization of MCA branches was achieved and the patients showed no ischemic events. Follow-up of 8 and 14 months after operation shows patency of the venous graft and no neurological deficits. Angiographic control examination showed complete aneurysm occlusion in both cases.Aneurismas gigantes da porção intracavernosa da artéria carótida interna frequentemente são inoperáveis por serem fusiformes ou apresentarem colo muito largo. Ligadura da artéria carótida interna é muitas vezes o tratamento de escolha para esses pacientes. Esse procedimento apresenta no entanto alta incidência de complicações isquêmicas agudas e tardias. Dois casos de aneurismas gigantes da porção intracavernosa são apresentados. Esses aneurismas foram tratados com cirurgia de bypasscom enxerto de veia safena magna entre a artéria carótida externa e ramo M2 da artéria cerebral média e oclusão endovascular da artéria carótida interna. Revascularização com enxerto de alto fluxo sanguineo ocorreu nos dois pacientes não se observando nenhuma alteração isquêmica no período pós-operatório. O seguimento desses pacientes após 8 e 14 meses mostrou patência dos enxertos venosos e ausência de alteração no exame neurológico. A oclusão dos aneurismas e a patência dos enxertos foi confirmada com angiografias de controle