Contained histories and not always counted in the formation of young people and adults

A tese estuda o processo de formação e de escolarização de cinco sujeitos que hoje estão na idade adulta e que viveram a experiência de interrupção da escolarização regular na infância ou na adolescência. Todos são migrantes de distintas regiões do país, que por diferentes razões escolheram viver na cidade de Campinas, SP. Buscou os indícios de como conseguiram criar mecanismos de retorno e de permanência na escola, e ainda como enfrentaram as interdições expressas principalmente na precoce convocação para o trabalho, ou pelo modo como está organizada a escola, distante do seu universo cultural. Estuda também os sentidos atribuídos pelos sujeitos às experiências vividas, bem como as resistências que as interdições imprimiram às suas práticas sociais. Por meio desta investigação narrativa procuramos trazer para o debate acadêmico vozes silenciadas nos discursos oficiais com a intenção de contribuir com a construção de cenários de humanização e de valorização de saberes diversos aos que hegemonicamente circulam na sociedade e também no interior das escolas. Para levar a cabo esta pesquisa, de caráter qualitativo, foram estudados quatro depoimentos videogravados de uma atividade cultural da qual os sujeitos são protagonistas. Além dessa fonte oral também foram utilizados textos redigidos por dois dos sujeitos, bem como algumas fotografias. A partir das narrativas foram construídas as análises, das quais emergiram as lições do vivido, e sobre as quais nos debruçamos com o apoio dos teóricos do campo (FREIRE; GERALDI; BENJAMIN; BAKHTIN; LARROSA; LIMA). Este trabalho foi desenvolvido com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada - GEPEC, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da UNICAMP, contando com o financiamento da CAPES.The thesis studies the process of training and schooling of five subjects who are now in adulthood and who have lived the experience of interruption of regular schooling in childhood or adolescence. All are migrants from different regions of the country, which for different reasons have chosen to live in the city of Campinas, SP. We sought the evidences of how they managed to create return mechanisms and stayed in school, and yet, how they faced the interdictions expressed primarily in early call for work, or the way the school is organized, away from their cultural universe. We study also the senses attributed to the experiences and resistances that the interdictions have printed to their social practices. Through this narrative investigation we seek to bring to the academic debate silenced voices in the official speeches with the intention of contributing to the construction of scenarios of humanization and valuation of various types of hegemonic knowledge that circulate in society and also within schools. To carry out this qualitative research, four videotaped testimony from a cultural activity in which the subjects are protagonists were studied. Apart from this oral source, it was also used texts written by two of the subjects, as well as some pictures. From the narratives the analysis were constructed; from the narratives lessons of the living emerged and on those lessons we worked through with the help of the theorists of the field (FREIRE; GERALDI; BENJAMIN; BAKHTIN; LARROSA; LIMA). This work was developed with the approval of the Ethics Committee on Research in Human Beings, in the Group of Studies and Research in Continuing Education - GEPEC linked to the Graduate Program in Education of the Faculty of Education at UNICAMP, with funding from CAPES