As transformações no mundo do trabalho nos anos 70 e, sobretudo, a partir dos 80 e 90, resultaram em uma crise do fordismo e na consolidação de novas tendências no mundo do trabalho, caracterizadas por processos de redução do número de operários (trabalhadores industriais tradicionais), aumento da terceirização, heterogeneização crescente com a ampliação de mulheres operárias e intensificação da proletarização, caracterizada pelas novas modalidades contratuais que implicam em empregos precários e em tempo parcial. De modo geral, a literatura especializada tem apontado para o fato de que um dos principais impactos da reestruturação produtiva na dinâmica do mercado de trabalho e no cotidiano de vida dos trabalhadores é a crise do 'trabalho pr...