Biologia floral de tres especies de aristolochia (aristolochiaceae)

Foram estudados a biologia floral e o sistema de reprodução de três espécies de Aristolochia: A. melastoma Manso ex Duchtr., A. elegans Mast. e A. arcuata Mast. Os estudos sobre a biologia floral de A. melastoma e A. elegans foram realizados principalmente no Horto Florestal de Sumaré, São Paulo. A biologia floral de A. arcuata foi realizada em plantas que se desenvolvem às margens da Reserva Municipal Fazenda Santa Genebra, Campinas, São Paulo e em plantas que ocorrem no campus na Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. As flores das três espécies de Aristolochia apresentam cores escuras e odores de substâncias em decomposição ou "ácida" que, associadas a armadilhas, atraem e aprisionam moscas sacrôfagas. Nessas espécies, os pêlos existentes no interior do tubo estão inclinados para baixo, impedindo o retorno dos dípteros no dia da antese. Em A. melastoma existe uma membrana que separa o tubo do utrículo, cujo diâmetro só se alarga no dia seguinte à antese, permitindo a saída dos insetos. Os pêlos do nectário e os pêlos do interior do utrículo, nas espécies estudadas, secretam glucose que serve de alimento aos visitantes. As "janelas de luz" das flores das Aristolóquias, aqui estudadas, mantêm os visitantes ao redor do ginostêmio, favorecendo a deposição de pólen nos lóbulos estigmáticos das flores... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital.I have studied the floral biology and the reproductive system of three Aristolochia species: A. melastoma Manso ex Duchtr., A. elegans Mast and A. arcuata Mast. The studies of floral biology of A. melastoma and A. elegans were carried out mainly at "Horto Florestal de Sumaré", São Paulo. The floral biology of A. arcuata was studied with plants growing at the edge of the forest of "Reserva Municipal Fazenda Santa Genebra", Campinas, São Paulo and with plants that occur at the Campus of Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. The flowers of these three species of Aristolochia present dark colours and 'acid' or putrescent odours that, in association with the traps atract and imprison carrion flies. In these species, the interior tube hairs are curved down, towards the chamber preventing the flies to get out the flower, on the day of the anthesis. In A. melastoma, there is a funnel like membrane between the tube and the chamber. The diameter of the funnel aperture enlarger the day after anthesis, allowing the exit of the flies. In the three Aristolochia species, nectaries and chamber hairs secrete glucose, which is used as food by the flies. The "light windows" of the three Aristolochia flowers São Paulo... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations