Biologia reprodutiva e espaço domiciliar de Didelphis albisentris em uma area perturbada na região de Campinas, Estado de São Paulo (Mammalia - Marsupialia)

O estudo de uma população de gambás de orelha branca (V. albivenrtis), foi desenvolvido em uma área perturbada com cerca de 516000m2 (área A), localizada entre pastos pertencentes à duas fazendas do município de Campinas (Lat. aproximada de 23ºS, Long. aproximada de 47ºW) no estado de são Paulo. A área em questão apresenta-se em nítido processo de sucessão vegetal. Ao longo de um período de 18 meses (19/junho/1984 a 6/novembro/1985) gaiolas de captura iscadas com banana madura foram armadas na área A e em algumas áreas circundantes, num raio de 1500 m, com um total de 2471 armadilhas montadas. De 956 capturas de 11 espécies, cerca de 10%(95 capturas) foram de Videlphis albiventris, tendo sido marcados 48 diferentes indivíduos, onde 30 foram das áreas estudadas e os restantes, de outros locais. Sempre que um animal foi capturado pela primeira vez, vez, foi feita a biometria sendo tomada as medidas de comprimento e largura da cabeça, comprimentos do corpo, pata posterior, orelha e cauda, além da pesagem e da contagem do número de dentes, num total de 25 amostras. Através das medidas obtidas das cabeças, constatou-se não haver dimorfismo sexual quando considerado a relação da largura pelo comprimento. Não houve diferença entre o crescimento corporal (comprimento e peso) de machos e fêmeas, considerando-se jovens e adultos, sendo estes padrões de crescimento semelhantes aos de (V. albivenrtis). Foi também verificado um aumento do peso corporal durante o inverno, com uma conseqüente diminuição ao longo da primavera e verão. Quanto à dentição, foi possível estabelecer uma boa correlação com o peso e, conseqüentemente, com o crescimento corporal. ... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital.Not informe