Na contemporaneidade nenhum deus da Grécia antiga exerce tanto fascínio quanto o deus do vinho, Diônisos. Filho de Zeus e de Sêmele, perseguido por Hera, protegido por Hermes e duas vezes nascido, estranho estrangeiro, veste máscaras, é coroado de hera, senhor da videira, impera nas Antestérias e nas Lenéias, está representado nos textos antigos, em vasos, frisos, frontões e nos legou o lugar de sua identidade, o teatro. O teatro é por excelência o espaço de Diônisos. Livre e libertador, o deus a céu aberto, com o passar do tempo tem para si um espaço singular. A presente pesquisa se detém na arquitetura teatral como uma tecnologia simbólica e sua disposição na paisagem para tentar compreender os códigos implícitos que denotam indícios de u...