Reservatório elevado de água do tipo intze: verificação e descrição dos procedimentos de execução

Elemento essencial no sistema de abastecimento público de água, o reservatório é usado para o acúmulo da água, visando atender a variação do consumo, manter uma pressão mínima ou constante na rede e atender demandas de emergências. Dentre os diferentes tipos de reservatórios, segundo os diferentes critérios de classificação, estão os reservatórios elevados, que geralmente são usados para o abastecimento de pequenas populações, visto que apresentam um formato que não permite o acúmulo de grande volume de água. Entre os diversos tipos de reservatórios elevados de água, está o do tipo Intze, em concreto armado, o qual geralmente é adotado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) nas ocasiões em que o uso de reservatório elevado é o mais recomendado. A execução deste tipo de reservatório, assim como de outros tipos de obras da Companhia, é baseada nas normas técnicas relacionadas ao assunto e no seu Caderno de Encargos (CEC), documento este que apresenta o conhecimento técnico acumulado pela Corsan, sobre especificações básicas, critérios e procedimentos adotados na execução das obras e serviços de Engenharia. Entretanto, para algumas obras, como no caso dos reservatórios, as normas técnicas e o Caderno de Encargos não apresentam uma descrição de todos os procedimentos de execução, o que acarreta em dificuldades para as empresas contratadas para a execução da obra. Por isso, este trabalho descreve os procedimentos de execução de reservatório elevado de água do tipo Intze, verificando a convergência dos mesmos com a normalização vigente ao assunto, assim como às determinações do CEC. O estudo do CEC e das normas técnicas relacionadas a este tipo de obra permitiu o acompanhamento dos serviços realizados, e consequentemente, a descrição e verificação dos mesmos, assim como constatar algumas situações em que as regulamentações foram ou não atendidas, e diagnosticar eventuais problemas ocorridos durante a execução da obra. Finalizando, pode-se perceber a necessidade de atualização do CEC ao conteúdo das normas vigentes, em virtude de muitas das regulamentações deste documento serem de normas que já apresentam versões revisadas