No inicio dos anos 1980, especificamente na configuração das artes plásticas, uma narrativa crítica entre outras que marcaram o importante debate sobre a arte contemporânea e seus circuitos de atuação nacional , alimentou e foi alimentada pelos modos de fazer de jovens artistas, e produziu alguns enunciados sobre as maneiras e os modos de se fazer arte naqueles anos. O retorno ao fazer da pintura é anunciado em oposição a uma arte conceitual vista como fria, hermética e cerebral , marcadamente localizada nos anos 1970. Grosso modo, o discurso da crítica criara um rótulo para sintetizar a novidade: Geração 80 , pretendendo traduzir as performances de jovens artistas, em sua maioria pintores, oriundos de formação das escolas de arte lo...