The desinstitutionalization and the process of reorientation of psychiatric assistance in Rio de Janeiro from 1995 to 2000

Nesta disserta????o se estudam resultados do processo de reorienta????o da assist??ncia psiqui??trica no Munic??pio do Rio de Janeiro de 1995 a 2000, com base na compara????o dos registros do Censo da Popula????o de Internos nos Hospitais Psiqui??tricos da Cidade do Rio de Janeiro, de 1995, com registros de dois Sistemas de Informa????es em Sa??de (SIS) entre 1999 e 2000. Os Sistemas de Informa????es em Sa??de, um de base nacional, o Sistema de Informa????es Hospitalares do Sistema ??nico de Sa??de e outro de base municipal, o Sistema de Informa????es dos Centros de Aten????o Psicossocial, informam, respectivamente, sobre: a) interna????es hospitalares e b) matr??culas nos Centros de Aten????o Psicossocial (CAPS). Por meio do cruzamento de informa????es desses sistemas elaborou-se um cadastro que informa sobre o uso dos servi??os de interna????o em hospital psiqui??trico e a matr??cula em CAPS daqueles que estavam internados em hospitais psiqui??tricos na cidade em 1995. Uma an??lise comparativa do perfil s??cio-demogr??fico de um estrato da clientela dos CAPS e dos internos levantados no Censo e algumas notas sobre processos de reorienta????o da assist??ncia psiqui??trica e a desinstitucionaliza????o s??o apresentadas como pano de fundo para a an??lise dos resultados. ?? feita uma revis??o sobre as potencialidades do uso das tecnologias de informa????o na Pol??tica de Sa??de e as dificuldades na harmoniza????o de conceitos, m??todos e crit??rios de utiliza????o das bases de dados. Encontraram-se 20 (0,62 por cento do total) internos ?? ??poca do Censo matriculados nos CAPS da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e 1.225 (38,01 por cento do total) deles como usu??rios de interna????o psiqui??trica entre outubro de 1999 e mar??o de 2000. Conclui-se que processos de reorienta????o da assist??ncia psiqui??trica que mant??m a oferta em paralelo de servi??os psiqui??tricos arcaicos e de servi??os ditos substitutivos tendem a descaracterizar estes ??ltimos como substitutivos. Eles passam a ter, nestas circunst??ncias, o car??ter de servi??os complementares, que, aparentemente, n??o se prestam ?? parcela majorit??ria daquela popula????o h?? longo tempo hospitalizada, ou para os quais se caracteriza situa????o de grave depend??ncia institucional. Por essa via, ent??o, n??o se promove uma desinstitucionaliza????o