Strategic administration of health systems: I study of case of an area of health to the light of the theory of the macroorganizations

Adotando uma abordagem qualitativa e utilizando como estrat??gia metodol??gica o estudo de caso, analisamos o sistema de gest??o de uma regi??o de sa??de no Rio Grande do Sul, tendo como referencial para an??lise a Teoria das Macroorganiza????es (Matus, 1996). Tivemos como objetivos identificar os modos de constru????o e implementa????o da miss??o e dos objetivos na gest??o da sa??de da regi??o; analisar como os coordenadores de sa??de administram seu tempo e como s??o selecionados os problemas a que destinam maior aten????o; analisar os momentos, procedimentos e crit??rios de avalia????o com que se d?? o processo de peti????o e presta????o de contas na gest??o do Sistema ??nico de Sa??de na regi??o e; analisar como s??o distribu??das as compet??ncias no interior do sistema regional de sa??de. A partir dos resultados foi poss??vel verificarmos que o Modelo de An??lise constru??do, composto pelas categorias Direcionalidade/ Sistema de Conforma????o da Agenda do Dirigente; Responsabilidade/ Sistema de Peti????o e Presta????o de Contas e; Descentraliza????o e Autonomia/ Sistema de Ger??ncia por Opera????es, aplica-se bem para a avalia????o da gest??o de sistemas de sa??de. O sistema de gest??o da 6?? Regi??o de Sa??de (6??RS) teve na conforma????o de uma miss??o clara e incorporada pelos seus trabalhadores um fator potencializador das pr??ticas de organiza????o do sistema de sa??de. Apesar disto, o modo como os coordenadores organizam o seu tempo tem desviado seus olhares para problemas emergenciais e rotineiros, em detrimento de quest??es importantes. A 6??RS fortaleceu o controle social para imprimir maior responsabilidade na regi??o. No entanto, o controle t??cnico da qualidade deixou a desejar, uma vez que n??o h?? objetivos, metas e presta????o de contas por resultados. A assessoria descentralizada aos munic??pios e o modelo de financiamento promoveram descentraliza????o e autonomia, embora esta estrat??gia care??a de maior articula????o regional e de dispositivos gerenciais mais comprometedores