Epidemiology teaching in the school medicates: institutionalization of the epidemiology with discipline school medical in UFRJ

Este trabalho teve o objetivo de estudar o ensino de epidemiologia nos cursos de gradua????o em Medicina. O que motivou a sua realiza????o foi a constata????o de que a disciplina ?? b??sica para a forma????o m??dica, mas ?? pouco valorizada. Foi realizada uma revis??o da literatura para analisar a constitui????o da epidemiologia como disciplina cient??fica e as suas rela????es com a medicina e com o ensino m??dico. Foi estudada a introdu????o da disciplina, bem como seu desenvolvimento, na Faculdade de Medicina da UFRJ no per??odo compreendido entre a reforma universit??ria de 68 e a publica????o das diretrizes curriculares para os cursos de medicina em 2001. A documenta????o examinada se constituiu de Regimentos Internos da Faculdade de Medicina; dos Cat??logos do Curso de Gradua????o em Medicina e dos programas das disciplinas de Epidemiologia, Medicina Preventiva, Mecanismos B??sicos de Sa??de e Doen??a e de Aten????o Integral ?? Sa??de. Foram efetuadas entrevistas com professores da Faculdade de Medicina da UFRJ para detectar as transforma????es ocorridas que n??o aparecem nos documentos oficiais. A revis??o da literatura revelou que a aplica????o da epidemiologia cresceu na gest??o dos servi??os de sa??de, na medicina e na pesquisa m??dica. Nas escolas m??dicas, a partir do final da d??cada de 80, o seu ensino come??a a ser mais valorizado. Houve um crescimento da ??rea de sa??de coletiva em termos de carga hor??ria e do n??mero de docentes. Entre as disciplinas da ??rea de Sa??de Coletiva, a Epidemiologia e a Estat??stica apresentaram o maior crescimento. Atualmente, s??o respons??veis por mais da metade da carga hor??ria e pela metade dos docentes existentes no ensino de Sa??de Coletiva. Al??m do crescimento, houve expans??o de seus conte??dos para outras disciplinas. Foram identificadas tr??s fases: a primeira, nos anos 70, marcada pela hegemonia da medicina tropical e do movimento preventivista; a segunda, nos anos 80 sob a influ??ncia da Reforma Sanit??ria Brasileira; e a terceira, nos anos 90, caracterizada por uma valoriza????o das suas aplica????es ??s pesquisas cl??nicas. Ocorreu um processo de substitui????o de conte??dos que privilegiou os aspectos voltados para a pesquisa cl??nico epidemiol??gica em rela????o aos conte??dos de Sa??de Coletiva