The construction of new public politics as way for the prevention of the AIDS

As pol??ticas p??blicas s??o de grande relev??ncia para preven????o da aids, institucionalizando a????es do poder p??blico. Sua an??lise assessora os gestores na tomada de decis??o, permitindo seu aprimoramento. Para garantir a amplia????o e sustentabilidade das a????es de preven????o da aids ?? imprescind??vel sua inser????o na rede de aten????o do Sistema ??nico de Sa??de (SUS). A partir das propostas de Ara??jo (2000) e Viana (1996) objetiva-se analisar a pol??tica de preven????o da aids da Secretaria Municipal de Sa??de do Recife de 2001/2004, identificando sua articula????ocom a rede SUS, e as implica????es da?? decorrentes. Foram feitas 8 entrevistas comgestores, profissionais de sa??de, membros do conselho municipal e do movimento aids e coletados documentos oficiais (plano municipal, relat??rios de gest??o eprojetos de interven????o). Realizou-se an??lise interpretativa de todo o material. Como resultados, observa-se: a pol??tica apresenta fragilidade no enfrentamento dasdesigualdades de g??nero; a rede de sa??de mant??m o modelo tradicional de aten????o,centrado na cura e na normatiza????o de condutas, com despreparo dos profissionaispara discuss??es sobre sexualidade, drogas, viol??ncia, g??nero e forte preconceito emrela????o ?? soropositividade e diversidade sexual; as capacita????es, apesar deintroduzem tais temas, se d??o fora da pr??tica cotidiana, n??o permitindo a articula????o teoria/pr??tica; a pol??tica de comunica????o se restringe a pe??as publicit??rias em datas estrat??gicas e produ????o de materiais educativos, que tratam do direito aos insumos, particularmente ao preservativo, alvo de uma pol??tica de massifica????o, com expressivo aumento no quantitativo disponibilizado; o processo da pol??tica se estrutura a partir de tomadas de decis??o elitistas, pouco baseadas em evid??ncias e implementa????o incrementalista, com fragilidade em avalia????o, monitoramento e planejamento. [...]Conclui-se, assim, que apesar de sustentar no discurso oficial conte??dos relevantes para a constru????o de sujeitos capazes de se protegerem do HIV, valorizando o fortalecimento da autonomia e da sexualidade, a pol??tica em tela parte de processos pouco democr??ticos de constru????o, sendo implementada paralelamente aos demais servi??os do SUS, n??o permitindo sua sustentabilidade. ?? necess??rio se construir coletivamente uma rede de aten????o, na qual os servi??os possam construir uma diretriz pol??tica, apropriando-se desta. Somente assim, os conte??dos que estruturam a pol??tica poder??o orientar mudan??as estruturais no Sistema ??nico de Sa??de