Medicalização da educação: onde fica a autonomia da criança?

O presente Trabalho de Conclusão de Curso, cujo tema é medicalização da educação: onde fica a autonomia da criança, tem por objetivo realizar uma reflexão sobre o uso adequado e a banalização da medicalização no contexto escolar, em especial nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Serão abordados os conceitos de educação, autonomia, como também o transtorno mais encontrado nas escolas, como: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH. Essas temáticas serão apresentadas por meio de uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico e serão utilizados, dados produzidos pelo Conselho Federal de Psicologia (2011-2013). Esse evidencia que o consumo de drogas lícitas, como, por exemplo, o metilfenidato, utilizado por crianças/adolescentes com déficit de atenção, com crescimento vertiginoso nos últimos anos. Seu consumo, no ano 2000, girava em torno de 70.000 caixas. Em 2010, aumentou para 2.000.000 de caixas comercializadas. Dessa forma, se evidencia uma banalização da medicalização. Não é intenção desse artigo diminuir a importância do consumo de medicamentos para o tratamento de patologias, mas realizar uma reflexão entre o uso adequado e a banalização dessa prática. Parece ser mais fácil tratar questões de ordem educacional com medicamentos a utilizar metodologias e estratégias educacionais para tanto