Avaliação de riscos ambientais: análise da exposição à saúde ocupacional aplicada ao trabalhador na fabricação de cimento

Saúde Ocupacional no Brasil mostra que, a partir da década de 70, em função do grande número de acidentes, estabeleceu-se um modelo de segurança e saúde ocupacional que, apesar de várias adaptações, ainda está em evidência até os dias atuais. Apesar de suas características, manteve-se o uso de uma estrutura legal e regulamentar que, a partir de 1978, passou a ser representado pelo Capítulo V da CLT e pelas Normas Regulamentadoras NR’s. A situação mais comum nas empresas é elaboração e a implantação de um PPRA, e a partir daí mantê-lo da mesma maneira, sem que haja o cuidado de fazer uma verificação minuciosa, qualitativa e quantitativa, da eficácia e das medidas adotadas no citado programa. As várias tentativas de melhoria da segurança e da saúde ocupacional, através da atualização das (NR’s, 4, 5, 7, 9, 15), determinando que as empresas cumpram a elaboração dos programas (PPRA e PCMSO). Vem surgindo no cenário nacional debates sobre a mudança da NR 4, com a terceirização do SESMT e a exigência, por parte do INSS, do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, indicando que o modelo atual não está dando os resultados esperados