Direito Penal do Inimigo: discussão acerca de sua adoção na legislação penal moderna

A presente pesquisa tem como intuito discorrer acerca da teoria do “Direito Penal do Inimigo”, segundo a concepção e metodologia de Günther Jakobs. Trata-se de política criminal de maior polêmica da atualidade por se desenvolver em torno da distinção entre cidadão e inimigo, que consiste na separação entre pessoa e não-pessoa a fim de possibilitar a existência de dois direitos penais: um destinado ao cidadão, respeitando-se todas as garantias penais e processuais; e outro destinado ao inimigo, que por desafiar o sistema social, perde a qualidade de pessoa, não participando de seus benefícios. Para se aferir a legitimidade desse direito, também chamado pela doutrina de “terceira velocidade do Direito Penal”, buscou-se identificar suas particularidades na sociedade pós-industrial por meio de uma análise teórica da eficácia dos seus métodos na manutenção da ordem social e da vigência da norma, frente os riscos das novas realidades. Por fim, fizemos uma análise das principais críticas a essa teoria sob os mais variados enfoques.Esta invstigación tiene el objetivo de abordad del Derecho Penal del Enemigo, de acuerdo con la concepción y la metodología de Günther Jakobs. Es la política criminal más polémica del momento por girar en torno a la distinción entre ciudadano y enemigo, que consiste en establecer una separación entre persona y no persona con el fin de hacer posible la existencia de dos derechos penales: uno destinado al ciudadano, en el que se respetan todas las garantías penales y procesuales; y otro destinado al enemigo, que por desafiar el sistema social, pierde la condición de persona y, por tanto, el disfrute de sus beneficios. En un intento por comprobar la legitimidad de de ese derecho, también llamado "tercera velocidad del Derecho Penal" se buscó identificar sus particularidades naen la sociedad posindustrial a través de un análisis ateórico de sus métodos en el mantenimiento del orden social y de la vigencia de la norma, ante los riesgos de las nuevas realidades. Finalmente, hicimos un análisis de las principales críticas a esa teoría desde diferentes enfoques