Processo eletrônico: o judiciário se adequando às novas tecnologias do mundo contemporâneo

O presente artigo trata de uma abordagem sobre a Lei n.11.419, de 19 de dezembro de 2006, que implementou o processo eletrônico no bojo do Judiciário Brasileiro, dando aos operadores do direito uma nova forma de vislumbrar a prestação jurisdicional. É importante lembrar que a mesma já havia sido proposta em meados dos anos 2000, no entanto, muita coisa precisava ser aprimorada para que fosse possível tal implementação, e chegaram a conclusão que naquela época a informática de que dispúnhamos não era suficiente para abrigar o Processo Eletrônico, da forma que se almejava. Estavam lidando com uma proposta revolucionária, era necessário que a tecnologia estivesse aprimorada a ponto de abrigar o que muitos chamaram de: “a maior mudança do judiciário brasileiro”, com o passar do tempo a informática se desenvolveu tornando-se possível tal implementação, inclusive com algumas adaptações ao projeto original para que se contemplassem os avanços tecnológicos da época garantindo maior agilidade, segurança e economia. Destarte, não há dúvidas que muitas coisas ainda podem ser alteradas e até mesmo reformuladas, afinal estamos na época da informática onde a cada dia temos uma nova “ferramenta virtual” sendo lançada, e isso irá refletir nos processos uma vez que devemos aplicar todas as tecnologias em prol da celeridade dos processos priorizando a segurança e veracidade dos atos processuais. Fora analisado os benefícios trazidos pela lei n.11.419/06, as dificuldades encontradas pelos operadores do direito ao se depararem com essa nova realidade do processo judicial, e os pontos que ainda precisam ser aperfeiçoados para que o processo eletrônico atinja seu ápice