A atuação da equipe técnica na casa de semiliberdade de Taguatinga - UAST

O presente estudo refere-se à aplicação da medida de semiliberdade, que é uma medida socioeducativa para o adolescente em conflito com a lei, prevista pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Essa medida tem como base a privação do direito de ir e vir, porém com atividades externas para garantir a resocialização. Optou-se pela pesquisa qualitativa de nível exploratória e a observação participante no ano de 2010 na casa de semiliberdade de Taguatinga Sul. Profissionais de diversas áreas (educadores, psicólogos, assistentes sociais etc.) têm como missão fazer a inclusão e a resocialização do adolescente na comunidade. Um grande desafio, uma vez que a comunidade e até mesmo a própria família tem dificuldades de entender esse processo de resocialização. Observa-se que os adolescentes representam a parcela mais exposta às violações de direitos pela família, pelo Estado e pela sociedade. Esses profissionais têm como prioridade articular com as redes sociais e incluir esses jovens nas escolas e no mercado de trabalho. O estudo evidenciou que a atuação da equipe técnica, com a participação da família é fundamental na vida desses adolescentes dentro de uma medida de semiliberdade