Efeitos do treinamento resistido sobre a força muscular avaliada por diferentes métodos em idosas

Objetivo: o objetivo principal deste trabalho foi comparar os ganhos de força obtidos com treinamento resistido (TR) avaliadas isotonicamente com aquelas avaliadas por meio de dinamômetro isocinético, em idosas. Metodologia: A amostra foi composta por 61 voluntárias com idade média 66,8 ±5,8 anos, as quais foram submetidas a um programa de TR. O programa de TR teve duração de 6 meses, sendo realizado em uma freqüência semanal de 3 vezes com característica progressiva, iniciando com 60% de 1-RM e evoluindo para 80%. Os exercícios realizados contemplaram os principais grupos musculares. A força muscular do quadríceps foi avaliada por meio de uma repetição máxima (1-RM) e as sessões de exercícios foram realizados nos mesmos equipamentos e pelo dinamômetro isocinético (60º/s), antes e após o protocolo de intervenção, utilizando-se o dinamômetro isocinético Biodex System 3. Resultados: Foi observado que a força muscular aumentou significativamente após a intervenção nas duas formas de avaliação. As alterações percentuais (Δ%) dos níveis de força são apresentadas na figura 1. Os incrementos de força foram da ordem de 16,7% e 54,7% para a avaliação isocinética e através de 1-RM, respectivamente. Adicionalmente, foi observado que os incrementos avaliados por meio de 1-RM foram significativamente superiores àqueles mensurados através do dinamômetro isocinético. Conclusões: Com base nos resultados observados, é possível concluir que embora o TR promova aumento da força dos músculos extensores do joelho de idosas, a magnitude desses aumentos variam substancialmente em função do método avaliado, com aumentos maiores na avaliação através de 1-RM em comparação com a dinamometria isocinética