Clima e saÃde: relaÃÃes entre os elementos atmosfÃricos e a dengue na regiÃo metropolitana de Fortaleza

The aim of this work consists at analyzing the manifestation of âdengueâ at Metropolitan Region of Fortaleza between the years 2001 to 2009, relating the number of cases and incidences of the disease with the infestation of its principal vector and the climatic characteristics of the region. So, were purchased rainfall data, air temperature, the larval infestation of the mosquito Aedes aegypti, the number of cases and incidence of dengue. It was crafted maps, charts and statistical correlations that were established between the variables. It was verified a behavior of spatially and temporally heterogeneous rains, but it was similar each year. Over the years with large amounts of rain and homogeneity of precipitation in the rainy court, the highest number of cases of dengue occurred one to two months after the large rainfall totals, which is not the case in years with low rainfall where the greatest amount of Dengue cases occurred both in the month with the highest total rainfall as in other months they had succeeded or within 2 months the rainfall peaks. In years when there were few cases of dengue, there was a spatial and temporal randomness of their cases, and apparently lower connection with the atmospheric elements. In epidemic years, there is a clearer monthly relationship between number of cases and precipitation as well as a greater temporal similarity in the behavior of dengue among the municipalities. It was not identified relationships between the monthly temperature variations with cases of dengue and Aedes aegypti infestation, however it was noted that minimum, mean and maximum temperatures favor the spread of disease. In despite of the correlations between air temperature and dengue cases show negative results, it can not be said that the lower temperatures favor the increase of dengue cases more than maximum temperatures, due to the fact that other factors, such as precipitation, have a greater influence on the spread of the disease.O objetivo desse trabalho constituiu-se em analisar manifestaÃÃo da dengue na RegiÃo Metropolitana de Fortaleza entre os anos 2001 a 2009, relacionando a quantidade de casos e as incidÃncias da doenÃa com a infestaÃÃo predial de seu principal vetor e com as caracterÃsticas climÃticas da regiÃo. Para isso, foram adquiridos dados de precipitaÃÃo, temperatura do ar, infestaÃÃo da larva do mosquito Aedes aegypti, nÃmero de casos e incidÃncia de dengue. Confeccionaram-se mapas, grÃficos e estabeleceram-se correlaÃÃes estatÃsticas entre as variÃveis. Verificou-se um comportamento de chuvas heterogÃneo espacial e temporalmente, porÃm similar a cada ano. Nos anos de grandes quantidades de chuva e homogeneidade espacial da precipitaÃÃo na quadra chuvosa, a maior quantidade de casos de dengue ocorreu entre um a dois meses depois dos grandes totais pluviomÃtricos, o que nÃo se verifica em anos com poucas precipitaÃÃes onde a maior quantidade de casos de dengue ocorreu tanto no mÃs com maior total pluviomÃtrico como em outros meses que tiveram precipitaÃÃo ou que sucedeu em atà 2 meses os picos de chuva. Nos anos em que ocorreram poucos casos de dengue, observou-se uma aleatoriedade espaÃo-temporal de seus casos, e aparentemente uma menor relaÃÃo com os elementos atmosfÃricos. Jà em anos de epidemia, nota-se uma relaÃÃo mensal mais nÃtida entre nÃmero de casos e precipitaÃÃo, assim como uma maior similaridade temporal no comportamento da dengue entre os municÃpios. NÃo se identificou relaÃÃes entre as amplitudes tÃrmicas mensais com os casos de dengue e de infestaÃÃo do Aedes aegypti, todavia notou-se que as temperaturas mÃnimas, mÃdias e mÃximas sÃo favorÃveis a propagaÃÃo da doenÃa. Apesar das correlaÃÃes entre a temperatura do ar e os casos de dengue apresentarem resultados negativos, nÃo se pÃde afirmar que as menores temperaturas favorecem o aumento de casos de dengue mais do que as temperaturas mÃximas, devido ao fato de outros fatores, como a precipitaÃÃo, terem uma influÃncia maior na propagaÃÃo da doenÃa