Acclimatization of micropagated cuttings of helicÃnia (Heliconia lingulata Ruiz & PavÃn cv. Fan.) under different irrigation depth, types and volumes of substratum

As helicÃnias sÃo plantas ornamentais que, com sua beleza e exotismo, constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas sÃo apreciadas no mercado internacional tambÃm por sua durabilidade e pela capacidade de, mesmo sozinhas, gerar composiÃÃes surpreendentes. Em decorrÃncia da alta demanda do mercado consumidor, a cultura vem sendo produzida em escala comercial por meio da micropropagaÃÃo, uma tÃcnica importante da cultura de tecidos que apresenta diversas etapas. A etapa de aclimatizaÃÃo à a fase mais crÃtica e importante, responsÃvel pelos altos Ãndices de mortalidade, baixas taxas de crescimento e desuniformidade das plantas, conseqÃente queda na produÃÃo. Essa situaÃÃo ocorre porque existem poucas informaÃÃes sobre o manejo da cultura nessa etapa. Considerando que essa tÃcnica à muito recente no Brasil, estudos estÃo sendo conduzidos para se estabelecer as melhores combinaÃÃes entre diferentes substratos, lÃminas de irrigaÃÃo e tipos de recipientes. Assim, as plantas aclimatizadas acabam nÃo sendo atendidas em todas as suas necessidades, o que leva à perdas considerÃveis e/ou a obtenÃÃo de mudas de qualidade desuniforme. Para minimizar esse problema e atender as exigÃncias do mercado consumidor, à preciso a busca de informaÃÃes tÃcnicas e cientÃficas sobre o adequado manejo da cultura. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de distintos tipos e volumes de substrato e de diferentes lÃminas de irrigaÃÃo na aclimatizaÃÃo de mudas micropropagadas de helicÃnia (helicÃnia lingulata Ruiz & PavÃn cv. Fan.). A pesquisa constou de trÃs experimentos, sendo conduzida em um tÃnel alto de cultivo forÃado pertencente a Embrapa AgroindÃstria Tropical, situada no municÃpio de Fortaleza, Cearà - Brasil (3Â44â S e 38Â33â W). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com 4 tratamentos e 5 repetiÃÃes para as variÃveis relacionadas com o desenvolvimento foliar e 5 tratamentos e 5 repetiÃÃes para os substratos. No primeiro experimento foram analisadas quatro lÃminas de irrigaÃÃo: 1, 2, 3 e 4 mm de Ãgua. As plantas foram acondicionadas em tubetes de 180 cm3, e cultivadas no substrato pÃ-de-coco seco + hÃmus + solo (1:1:1), receberam as diferentes lÃminas, parceladas em duas irrigaÃÃes diÃrias. No segundo experimento foram testadas cinco combinaÃÃes diferentes de substratos na proporÃÃo 1:1:1 onde S1(pÃ-de-coco seco + hÃmus + solo); S2 (pÃ-de-coco verde + vermiculita + composto de cama de frango); S3(pÃ-de-coco verde+hÃmus+solo); S4(pÃ-de-coco seco + vermiculita + composto de cama de frango) e S5 (HortimixÂ), as plantas foram acondicionadas em tubetes 180 cm3 e cultivadas nos distintos substratos sendo aplicada uma lÃmina dâÃgua de 3 mm, duas vezes ao dia. No terceiro experimento foram avaliados quatro tipos de recipientes: copo pequeno (100 cm3); tubete pequeno (180 cm3); tubete grande (300 cm3) e copo grande (400 cm3). As mudas contidas nos recipientes foram cultivadas com S1 e irrigadas com a lÃmina dâÃgua de 3 mm duas vezes ao dia. As variÃveis agronÃmicas, avaliadas nos experimentos foram: altura da planta, nÃmero de folhas e diÃmetro do caule. No primeiro experimento as variÃveis foram analisadas aos 15 e 30 dias apÃs aplicaÃÃo das devidas lÃminas (DAL). Nos demais experimentos os dados foram coletados aos 30, 60 e 75 dias apÃs o transplantio (DAT). Os resultados dos experimentos evidenciaram que o melhor desenvolvimento das mudas micropropagadas de helicÃnia ocorreu quando: cultivadas em tubete grande de 300 cm3 de volume; com substrato utilizando a combinaÃÃo PCV+H+S e o hortimix, e com lamina de irrigaÃÃo de 2,5 mm dia-1