Configurações subjetivas no cotidiano de uma pessoa com Câncer

O diagnóstico de câncer é frequentemente encarado como uma ameaça à vida, a qual pode vir a produzir nos pacientes diferentes formas de vivenciar este processo. Este estudo buscou compreender algumas produções subjetivas individuais de uma pessoa com relação à sua experiência com o câncer, bem como explicar as mudanças ocorridas no seu modo de vida durante o seu processo de adoecimento e identificar atitudes e comportamentos por meios dos quais essa pessoa construiu, de forma singular, a sua posição de sujeito no processo de adoecimento. Assim, este estudo, apoiou-se na Teoria da Subjetividade de González Rey, numa perspectiva histórico-cultural, a partir de um estudo de caso. Para tanto, foi utilizada a metodologia qualitativa que visa um posicionamento construtivo-interpretativo do pesquisador na análise dos resultados da pesquisa. Em todos os encontros entre a participante e a pesquisadora, foram utilizados como instrumentos a dinâmica conversacional e o complemento de frases