The quality of life of nursing assistants and technicians retirees from a university hospital

O envelhecimento é um processo natural e gradativo na vida das pessoas. Com o envelhecimento, a aposentadoria configura-se quase que como uma certeza. Esse processo como um todo precisa ser trabalhado e cuidado para que exista antes uma preparação para este momento e, por consequência, uma boa qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo analisar a qualidade de vida de auxiliares e técnicos de enfermagem aposentados de um hospital universitário. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. Participaram 61 aposentados e os dados foram coletados por meio de três instrumentos: o primeiro para caracterizar a população sociodemograficamente, o segundo para avaliar a qualidade de vida por meio do questionário Short Form Health Survey (SF-36) e o terceiro o Cut-Down, Annoyed, Guilt e Eye-Opener (CAGE) para a avaliação de dependência do álcool. Para análise dos dados de caracterização da população foi utilizado estatística descritiva, frequência simples e relativa, medida de tendência central e de variabilidade. A comparação com outras variáveis categóricas foi realizada por meio dos Testes Não-Paramétricos, pois os dados não apresentaram distribuição normal após aplicação do Teste de Normalidade. O nível de significância estatística estabelecida foi de p< 0,05. Os escores de pontuação dos domínios do SF-36 foram comparados com variáveis categóricas por meio do teste Kruskal-Wallis, Qui-quadrado, Mann-Whitney e Wilcoxon W. Neste estudo, escore com média acima de 50 foi considerado como boa qualidade de vida para os aposentados. Identificou-se que 86,9% eram do sexo feminino e 13,1% do sexo masculino; 9,8% com idade entre 40 a 52 anos, 70,5% entre 53 a 65 anos e 19,7% entre 66 a 78 anos e média de idade foi de 61 anos; 57,3% eram casados ou viviam em união estável; 1,6% eram solteiros, 19,7% eram divorciados e 21,3% eram viúvos; 16,4% moravam sozinhos e 83,6% moravam com os seus familiares. Em relação à renda 70,5% estão na faixa de três a cinco salários mínimos; 19,7% entre seis a oito salários mínimos e 9,8% entre nove a 11salários mínimos e média de 5,13 salários mínimos. No que tange ao tempo de aposentadoria 39,3% tinham entre três a cinco anos; 39,3% tinham de seis a oito anos; 21,3% tinham de nove a 12 anos e média de 6,8 anos. O motivo pelo qual estavam aposentados foi por invalidez em 6,6% e 93,4% por tempo de serviço. Com relação ao estilo de vida verificou-se que 55,7% não realizam atividades físicas; 75,7% afirmaram nunca terem sido tabagistas e 86,9% referiram não fazer uso do álcool. No que concerne à presença de Doenças Crônicas Associadas auto-referidas, identificou-se a Hipertensão Arterial em 55,7% dos aposentados; Diabetes Mellitus em 39,3%; Doenças Osteoarticulares em 24,6%; Depressão em 21,3% e Doenças Respiratórias em 13,1% dos aposentados. Nos domínios referentes à qualidade de vida dos aposentados verificou-se que as melhores pontuações foram para os domínios capacidade funcional, aspectos físicos, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental enquanto as pontuações mais baixas foram para os domínios dor, estado geral de saúde e vitalidade. A variável sexo não apresentou diferença estatística para os domínios capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e aspectos emocionais. A variável aposentadoria por tempo de serviço não apresentou diferença estatística em relação ao domínio dor. A variável atividade física não apresentou diferença estatística em relação aos domínios estado geral de saúde, aspectos emocionais e saúde mental. A variável arranjo familiar e o etilismo não apresentaram diferença estatística em todos os domínios do SF-36. A variável idade, estado conjugal, renda familiar, tempo de aposentadoria e tabagismo não apresentaram diferença estatística em todos os domínios do SF-36. Constatou-se que os aposentados têm uma boa QV, visto que os escores apresentaram média com valores acima do escore 50.Aging is a natural and gradual process in people's lives. With aging, retirement is almost a certainty for the elderly. This process, as a whole, needs work and care in preparation for this moment, and consequently, good quality of life. This study aimed to analyze the quality of life of nursing assistants and technicians retirees from a university hospital. This was a descriptive, exploratory, and with a quantitative approach study. The group of participants contained 61 retirees; the data were collected through three instruments: the first to sociodemographically characterize the population, the second to assess the quality of life through the Short Form Health Survey (SF-36) questionnaire, and the third to assess alcohol dependency through the Cut-Down, Annoyed, Guilt, and Eye-Opener. The data were analyzed through descriptive statistics, simple and relative frequency, measures of central tendency and variability. Non-Parametric tests were used for the comparison between categorical variables because the data did not show a normal distribution after the Normality Test. Statistical significance was established as p < 0.05. The scores for the domains in the SF-36 questionnaire were compared with categorical variables through the Kruskal-Wallis, Chi-Square, Mann-Whitney, and Wilcoxon W tests. Average scores above 50 were considered as indicative of a good quality of life. It was identified that 86,9% of retiress were female and 13,1% were male; 9,8% were between 40 to 52 years old, 70,5% were between 53 to 65 years old and 19,7% were between 66 to 78 years old; the average age of retirees was 61 years old. On marital status, 57,3% were married or had a stable partners, 1,6% were single, 19,7% were divorced and 21,3% were widowers; 83,6% were living with their families and 16,4% were living alone. Concerning income, 70.5% are in the range of three to five minimum wages; 19.7% between six to eight and 9.8% from nine to 11 and average of 5.13 minimum wages. Regarding the retirement time, 39.3% were between three to five years; 39.3% of six to eight years; 21.3% of nine to 12 years and and the average was 6.8 years of retirement time. The reason were retired due to disability in 6.6% and 93.4% for length of service. About the lifestyle it was found that 55.7% did not do physical activities; 75.7% said they had never been smokers and 86.9% reported no use of alcohol. As regards the presence of Chronic Diseases Associated self-reported, identified the Hypertension in 55.7%; Diabetes Mellitus in 39.3%; Osteoarticular diseases in 24.6%; Depression in 21.3% and 13.1% in Respiratory Diseases. In domains relating to the quality of life of retirees found that the best scores were for the domains: functional capacity, physical aspects, social aspects emotional aspects and mental health while the lowest scores were for the domains of pain, general health and vitality. The variable sex showed no statistical difference for the domains: functional capacity, physical aspects, pain, general health, vitality, social and emotional aspects. The variable retirement by time in service showed no difference in relation to the pain domain. The variable physical activity showed no difference in relation to the following domains: general health, emotional aspects and mental health. The variable family arrangement and alcoholism showed no difference in relation to all domains of the SF-36. The variable age, marital status, family income, retirement time and smoking showed no difference in relation to all domains of the SF-36. One can infer that retirees have a good quality of life because the calculated scores showed averages above 50