Psychology and ontology: Brentano on the unitity of consciousness

Este trabalho consiste no exame da teoria da unidade da consciÃncia de Brentano. Defende-se que o conceito de unidade tem um papel central na trama argumentativa do livro Psicologia do ponto de vista empÃrico, publicado em 1874 e constitui uma etapa essencial das investigaÃÃes posteriores de psicologia descritiva. Sob o conceito de unidade se centralizam questÃes de carÃter psicolÃgico e ontolÃgico que permeiam toda a obra do filÃsofo. Os pressupostos da mereologia brentaniana, entendida como a doutrina pura das propriedades das relaÃÃes das partes psÃquicas, estÃo presentes no trabalho de 1874, onde Brentano alcanÃa uma compreensÃo prÃpria da consciÃncia, entendida como unidade complexa. Por outro lado, os desdobramentos das questÃes de 1874 no trabalho posterior, ilumina controvÃrsias interpretativas e reforÃa a necessidade de uma leitura mais abrangente da obra do filÃsofo. A complexidade dos atos psÃquicos à entendida como o corolÃrio das teorias da intencionalidade e da percepÃÃo interna e tematiza a natureza essencialmente complicada da estrutas psÃquica e a necessidade conceber o fenÃmenos psÃquico enquanto ser constuÃdo de partes com diferentes tipos de intimidade. O trabalho defende que à exatamente a soluÃÃo deste problema que funda a possibilidade de uma ontologia dos fenÃmenos psÃquicos como a encontrada na psicologia descritiva.This work consists in the exam of Brentanoâs account of the unity of consciousness. One can defend that the concept of unity has a crucial role in the argumentative frame of Psychology from an empirical standpoint, published in 1874, and constitute an essential step toward latter investigations in descriptive psychology. Under the concept of unity are centralized psychological and ontological questions that pervade the whole philosopherâs work. The assumption of Brentanoâs mereology, understood as the pure theory of relational properties of psychic parts, is already presented in the work of 1874, where the philosopher reaches his own understanding of consciousness as a complex unity. The influence of these questions in the later descriptive work can also help one to illuminate some controversial points of Brentanoâs scholarly debate, and insists on the importance of a more comprehensive reading of his work. The complexity of psychic acts is understood as a consequence of the concepts of intentionality and inner perception, a consequence that advance the discussion about the essentially complicated nature of mental structures and the necessity of conceiving psychic phenomena as wholes comprised by parts with different kinds of intimacy. This work defends that it is exactly the solution of this problem that establishes the path for ontology of mental phenomena as relations of parts and wholes encountered in descriptive psychology